domingo, 24 de fevereiro de 2008
E grito
Sinto o toque do chão
Mergulho na areia fria
Vejo ao longe o céu urgente que esta a gritar
Perco as horas sinto as ondas pulsar de vida
Suspeito que e este o meu lugar
Rasgo a pele, quero ser nada
Quero despir me de mim, reencontrar a alma
Rasgo a pele, quero ser nada
Quero despir me de mim, reencontrar a alma e grito...
Sinto o sangue fervente, sinto a alma vazia
Respiro fundo a sinto o chão secar-me a pele
E um sopro dormente que quebra a nostalgia
E um mar de riso e choro, quadro de papel
Rasgo a pele, quero ser nada
Quero despir me de mim, reencontrar a alma
Rasgo a pele quero ser nada
Quero despir me de mim, reencontrar a alma
Quero fugir, quero me libertar
Quero sair, procuro resgatar, o que resta de mim
Quero fugir, quero me libertar
Quero sair, procuro resgatar, o que resta de mim
E grito, e grito
E grito, eu grito
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