Há quase dois anos que se iniciou uma nova fase na minha vida. Desde que comecei a trabalhar, muitas coisas tenho vivido têm-me ajudado a crescer: hoje chamei-lhes "Pazadas de adubo". De facto, a rapariga que saiu da faculdade e ingressou no mercado de trabalho em muito pouco se compara à mulher que hoje é. Os princípios-base, esses são os mesmos. As qualidades e defeitos também. Mas apenas sinto que apurei algumas sensibilidades. Obriguei-me a pensar. Tirei a venda que insistia em ter. Deixei de pintar o mundo só de cor-de-rosa. Para isso acontecer, em muito contribuiu as experiências partilhadas (e as vividas), as horas de conversas inesgotáveis, a observação e apreensão do que me rodeava. Tem sido uma aprendizagem constante. E as fontes de inspiração têm sido preciosas.
A verdade é que continuo a ter muitas questões: O que é que leva as pessoas a errarem, sabendo à partida que é errado? O que é que prende as pessoas ao nada? Porque é que as migalhas bastam para saciar? Porque é que valorizamos o invalorizável?
Não estou à espera que as respostas caiam do céu. Sei que vou aprendendo e cada resposta que tenho uma pazada de adubo.
1 comentário:
E há com cada pazada de adubo...**
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