sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Saudade

Tenho saudades de dizer que gosto de ti. De te pegar na mão e de te dizer que vai correr tudo bem. De te emprestar o ombro como "enxugador" de lágrimas. De te fazer rir quando só te apetece chorar. De ter conversas fúteis contigo. De falar a sério contigo. De estar contigo simplesmente, sem medo que haja silêncios, porque connosco, os silêncios nunca foram desconfortáveis. De projectar o futuro e de recordar o passado. De cortarmos as nossas falas a meio porque temos novidades para contar e as conversas entrelaçam-se harmoniosamente. Sinto a tua falta. Sinto falta de ouvir a tua voz, da tua gargalhada, do sorriso dos teus olhos... Sinto falta do teu abraço, do teu beijo na testa, da festinha na cabeça. Sinto falta das tuas palavras confortáveis, dos teus conselhos apaziguadores, dos teus avisos e das tuas frases feitas que ditas por ti, nunca soam a cliché, mas sim a algo novo, nunca antes proferido...
Cheguei à conclusão de que me fazes falta todos os dias. Talvez o tenha concluído agora porque só agora me dei conta que os dias estão diferentes, passam de maneira diferente... já não se passam como antes (é essa a diferença que ainda me custa a aceitar!). O antes já não é o agora e não será, com certeza, o depois. Mas eu, no depois, não me quero sentir como agora: com saudades tuas. Porque isso significaria que o agora durou tempo demais.

2 comentários:

Emma disse...

a menina escreve muito bem.uma verdadeira inspiração!mas gosto de a ver feliz por isso não tenha saudades minhas, não!!nunca me perderás;) agora bota sorriso e vamos pra night. flores dos monhês é o que está a dar :P solta a franga cara!!!
bj

Anónimo disse...

achas bem por (mais um vez diga-se assim de passagem) uma pessoa a chorar?

não me parece certo!...

loveU