domingo, 27 de abril de 2008

É assim a vida

Lembras-te? Pois é, há coisas que nunca mudam. Tudo o que escrevi há uns meses atrás foi sentido e continua a fazer sentido. Não mudava uma vírgula (bom, excepto a parte do futuro profissional indefinido ;-)). Como sei que continuas a visitar o "estaminé" regularmente, achei que merecias que te respondesse por aqui. Confesso que o teu e-mail contendo as tuas mais recentes novidades me apanhou completamente de surpresa... mas é como a Coca-cola: primeiro estranha-se, depois entranha-se! E depois de reler algumas vezes o teu e-mail para ver se, de facto era MESMO verdade aquilo que acabara de ler, comecei a entender-te. E percebo-te perfeitamente! Como não o poderia fazer? Ao contrário do que pensas, não te considero louca. Pelo contrário! És corajosa, mais do que aquilo que eu já imaginava que eras! Tens coragem para assumires aquilo que não queres, tens coragem para lutares por aquilo que queres, tens coragem para te aventurares noutros projectos, noutras cidades... Essa tua coragem, essa tua determinação, personalidade, garra, ambição, tudo isso são penas bem presas nas tuas asas, que te vão levar muito longe... vais voar muito e muito alto, tenho a certeza (porém, esse altos voos nunca hã-de te tirar os pés do chão e estarás sempre ciente de tudo o que te rodeia, as always). Por isso, tudo aquilo que te disse há uns meses atrás, aqui, reitero. E só acrescento que te apoio incondicionalmente na tua decisão (apesar do horror que me vai custar não estar mais perto de ti), que, apesar da distância, desejo ardentemente que a nossa amizade sobreviva por muitos e bons anos, que te desejo tudo o que de melhor a vida tem, que os teus sonhos se tornem realidade e que os objectivos se concretizem, que sejas, muito, MAS MUITO FELIZ, e que, já sabes, sempre que precisares estarei aqui para o que der e vier... sempre. Gosto muito de ti, Andreia Leonel.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

- Não, agora a sério, acho que estás a ser muito parva.
- Parva? Eu?! Mas porquê?
- Não vês a figurinha ridícula que estás a fazer? Não me digas que é preciso explicar-te tudo...
- Não sei do que é que estás a falar.
- Não te faças de desentendida. Detesto isso!
- A sério, juro que não sei o que queres dizer!
- Me engana que eu gosto. Afinal, o que é tu pretendes? Eu não sei o que é que andas à procura mas hás-de acabar por encontrar... e aquilo que encontrares pode não ser o que procuras! Vê lá, quem te avisa teu amigo é!
- Sinceramente, não estou a perceber onde queres chegar...
- Então, ouve lá: primeiro dizes uma coisa, dizes que vais fazer isto e aquilo, que és forte e tal, que ninguém te domina, que és dona e senhora do teu destino, tudo muito bem. Chega a hora do "vamos ver" e tu, pura e simplesmente, "amochas"! Que bonito, hein? Sim, senhora! Isso é que é ter palavra... um mimo!
- Não foi bem assim que aconteceu... De facto, houve momentos que vacilei, confesso. Mas tenho ciente e tenho presente tudo o que disse, tudo o que pensei, tudo o que prometi... e não me vou trair!
- Hum... Estás à espera que eu acredite? Fraca como tu és?!
- Eu não te admito que tu penses isso de mim! Se tu não acreditares em mim, quem é que o vai fazer?
- Então, prova-me! Prova-me que vais deixar de ser fraca. Prova-me que vais dar muito mais valor ao que tens do que ao que não tens. Prova-me que vais deixar definitivamente de ter pena de ti. Prova-me que para ti não existe nenhuma barreira entre o dizer e o fazer... se me provares isto tudo, então aí, talvez eu comece a acreditar em ti.
- Estás a pedir-me tanto e ao mesmo tempo...
- Pára de arranjar desculpas! És mais do que capaz! Se os outros conseguem, porque é que não hás-de tu conseguir também?!
- Não me compares. Detesto comparações! Nunca gostei...
- Porquê? Do que é tens medo? De descobrir que os outros são melhores que tu? Ou que tu não consegues ser melhor que os outros?
- Nenhuma das duas... Tenho plena consciência das minhas capacidades: ninguém é melhor que eu e eu não sou melhor que ninguém. Sou humana, em todas as suas vertentes!
- Então, não percebo porque é que não gostas de comparações...
- Digamos que não é a melhor metodologia a usar com uma pessoa com pouca auto-estima.
- Ok, nisto tens razão...
- Não é fácil viver comigo mesma. Não é fácil ser eu. Ás vezes é preciso muita paciência...
- A quem o dizes...

segunda-feira, 7 de abril de 2008

O monstro precisa de amigos



"... o amor é uma doença quando nele julgamos ver a cura."

és a minha falta de opção.
I'd rather not know...
Living happy in ignorance.

Ouvi dizer que o mundo acaba amanhã. E eu tinha tantos planos para depois.

és a minha falta de opção.

Why does my heart feel so bad?
Why does it always rain on me?

1. Tremores nas pernas.
2. Calor repentino e inexplicável.
3. Suores frios.
4. Parvoíce crónica
5. Ritmo cardíaco acelerado.
és a minha falta de opção

O amor é uma doença quando nele julgamos ver a cura.