domingo, 25 de novembro de 2007

A super-analista

Em conversa com uma querida amiga, esta semana, invariavelmente a conversa tocou no tema dos signos. Eu sou Virgem. Porém, e após variadíssimas leituras sobre as características deste signo, sempre acreditei veementemente que não me revia em quase nenhuma delas: organizados, perfeccionistas, críticos, pragmáticos, paternalistas, mais racionais do que emocionais. De facto, que me conhece razoavelmente bem (e não é difícil porque eu não me escondo, se gosto da pessoa, eu mostro como sou desde logo e assim a pessoa sabe com o que é que conta) sabe que, de facto, talvez aquelas não sejam as melhores características para me definir. Não quer dizer que eu não goste de ter as coisas organizadas, que quando empreendo gosto que saia perfeito, que critique quando ache que o tenho de o fazer, em sede própria e a quem de direito, que um pouco de pragmatismo também tempera a minha vida... mas ser mais racional do que emocional? Nã... não posso concordar. A emoção é que me faz viver, está sempre presente em tudo o que faço ou digo. Eu sei que não devia, mas está. E quando não está, é aí que eu me transformo na... SUPER-ANALISTA! Não, eu não combato o crime nem contribuo para a paz mundial... ainda. Os poderes do meu alter-ego resumem-se a ... cansar-me! Ou seja: a super-analista aparece quando eu me ponho a analisar situações da minha, ou simplesmente a minha vida. E a verdade é que me canso: canso-me de conjecturar, canso-me de especular e, sobretudo, canso-me de culpar... a mim. Sempre que há que atribuir culpas, nunca pende para outro lado senão para o meu. Pergunto-me porque será assim? Por vezes, nem sequer há culpas para atribuir e mesmo assim, parece que eu tenho que arcar com alguma... for no reason at all. Este conflito interior, esta minha luta constante, este meu combate solitário... cansa-me. Sinto o meu coração atado com cordas de 10 cm de espessura e sinto que carrego umas 10 toneladas e cada dia que passa vai pesando ainda mais. E a culpa não é de ninguém senão... minha!

Desabafo


FILHO DE PUTA DE PORTÁTIL!!!!


... Pedimos desculpa pela interrupção. O blog segue dentro de momentos...

sábado, 17 de novembro de 2007

Está decidido!

Declaro oficialmente o dia de amanhã como "Dia do... HAKUNA MATATA"!!!


(Nota pessoal: o meu filme da Disney preferido de todó sempre!)

"Os teus problemas são para esquecer
para sobreviver
tens que aprender
Hakuna Matata!!"

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Aconteceu. So what?

O que é que é suposto acontecer quando acontece uma coisa que desejámos que acontecesse durante um ano e meio? Tem de acontecer tudo menos o que me aconteceu: nada. Nem euforia, nem espamos de alegria, nem sorriso idiota estampado na cara... nada. Apenas uma assustadora resignação. Seria suposto acontecer algo grandioso... mas não aconteceu nada.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Gosto de ti.

Eu gosto de ti. Gosto de ti e pronto! Eu queria não gostar. Aliás, eu queria odiar-te. Mas se eu não gostasse de ti, eu não era eu. Eu queria "desgostar" de ti à medida que te vou descobrindo defeitos como quem descobre mais um cabelo branco na cabeça, devido aos efeitos do envelhecimento. Mas eu própria também os tenho (os defeitos, não os cabelos brancos! LOL!)... e mesmo assim tu gostas de mim, não é?
Eu gostava de não gostar de ti quando tu ficas mais de uma semana sem me dizer nada, quando não me respondes às mensagens, quando ignoras a minha existência, quando me fazes sentir que estou sozinha. Eu queria não gostar de ti quando me preocupo demais contigo e de menos comigo. Eu queria não gostar de ti quando tu te esqueces (que gostas) de mim.
Mas quantas mais vezes eu digo que não vou gostar mais de ti, que me vais ser indiferente, que para mim és "tanto-se-me-dá-como-se-me-deu", mais triste eu fico. Porque é como se estivesse a arrancar um pedaço do meu coração. E então arranjo "desculpas" para continuar a gostar de ti: tens menos tempo, tens mais coisas em que pensar, estás a passar um mau bocado, tens outras prioridades, o cansaço apodera-se de ti sem pedir licença... tudo isto faz com que eu compreenda, sim, claro! Como não? É perfeitamente compreensível, ora essa! E eu continuo a gostar de ti e muito. Está tudo bem. Eu estou aqui. E enquanto eu estiver convencida que isto é só uma fase dentro da fase com o nome de código "desocupada sem nada para fazer, que se entretem a meter fornicoques na cabeça para dar cabo do juízo a uma pessoa, como se essa pessoa já não tivesse mais do que fazer ainda tem agora de aturar miúdas mimadas em busca de atenção", há-de estar tudo bem e eu hei-de continuar a gostar de ti. Eu acho que só não vou gostar de ti se tu não gostares de mim. E olha que há várias maneiras de eu descobrir isso ;-)






"Só gosto de ti
Porquê? Não sei
Mas estou bem assim
E tu também!"

Para que nunca nos esqueçamos



But I'll be there for you...

domingo, 4 de novembro de 2007

Em busca da felicidade

Ontem vi este filme


Inspirador, no mínimo. Só veio confirmar aquilo que eu já há muito pensava: o que nos torna humanos é a constante busca pela felicidade, coisa que, provavelmente, nunca atingiremos plenamente. Temos momentos felizes, isso sim, mas não conheço ninguém que seja totalmente feliz, a todo o tempo. Eu, pelo menos, não o sou. Quem o for "que atire a primeira pedra", e eu prestarei a minha mais sincera homenagem. Mas é a constante procura pela felicidade que nos mantém vivos, que faz o mundo girar, senão porque raio valeria a pena lutar tanto?!
O filme retrata precisamente essa busca, a ascensão de um homem que esteve no fundo, como nunca nenhum de nós se provavelmente esteve. É um filme que nos faz acreditar na esperança, que nos faz crer que os nossos sonhos podem tornar-se realidade. Que se quisermos muita uma coisa temos de ir atrás dela... que se quisermos muito uma coisa, temos de ir atrás dela. Não, não me enganei, está repetido de propósito, para ver se meto isso na cabeça de uma vez por todas!
Recomendo vivamente o filme, para cépticos, para descrentes, mas sobretudo para toda gente que sonha. Inspirador, no mínimo!



"Don't let anyone tell you that you can't do something."

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Há qualquer coisa nele...

... que me fez (re)parar no anúncio da Mont Blanc. Inexplicavelmente sublime.