sábado, 27 de dezembro de 2008

No ano que passou...

  • Gostei de ter crescido, mesmo que não tenha sido em altura;
  • Gostei de ter aprendido e de ter desaprendido;
  • Gostei de começar a acreditar noutras coisas, continuando com as minhas crenças;
  • Gostei de ter evoluído;
  • Gostei de ter conhecido quem conheci, fosse pelo bom fosse pelo mau;
  • Gostei de ver e ouvir coisas novas;
  • Gostei de ter experimentado coisas novas;
  • Gostei das gargalhadas, das danças malucas, dos abraços e dos beijos certeiros.
  • Não gostei dos dias tristes e demasiado pensativos;
  • Não gostei de ter chorado por quem chorei;
  • Não gostei de me sentir sozinha;
  • Não gostei da injustiça, da difamação, da loucura nefasta e da maldade;
  • Não gostei da inércia e da preguiça que por vezes me assolavam;
  • Não gostei das desilusões e dos desapontamentos.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Perdão, dá-me licença?

Contrapondo, com todo o respeito, o post deste distinto senhor, as melhores músicas de Natal, para mim, são:



(nesta versão que é de um dos melhores filmes piegas de todó sempre!)

OU



(na "The Voice" imortal)

Feliz Natal!!!!!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Gosto.



(alguém me arranja o disco?)

sábado, 13 de dezembro de 2008

Pronto!

Lá fiquei eu toda f****a outra vez...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A queda de um anjo

Por mais que as pessoas digam, só quando caio é que realizo. E quando caio, dói-me. E se me dói, dá-me vontade de chorar. E choro por não ter ouvido quando me diziam, e choro pela dor, e choro porque só me apetece chorar. Eu, por ti, devia estar oca: não sentir nada. Nem raiva, nem pena, nem desprezo... nada. Não devia derramar uma lágrima, esconder o meu sorriso, perder horas de sono, hipotecar os meus pensamentos. Eu, por ti, não devia ter nada. Se assim, fosse, não cairia do meu andor de santinha, não tinha medo de andar num trapézio sem rede, de saltar de pára-quedas sem sobressalente. Não devia sucumbir à tristeza e à desilusão. Se tu nunca me tivesses dito nada, eu não me sentiria usada, nem suja, nem diminuída. Se eu não te tivesse posto num altar, se não te tivesse construído um templo, se não te tivesse venerado, se não te tivesse idolatrado... Se tu me tivesses passado percebido, tinha tido mais horas felizes, mais noites de bom sono, o meu coração já não me doía e as minhas veias já não me queimavam. A minha garganta já não me sufocava, os meus olhos já não quereriam chorar. Se tu não tivesses arrombado a porta do meu peito, eu hoje conseguiria ouvir aquela música sem pensar em ti. Conseguiria ver aquele filme sem me lembrar de ti. Conseguiria imaginar-me em qualquer cidade do mundo com outra pessoa qualquer que não tu. Sonharia em cuidar e proteger outra pessoa. Se não tivesses feito o que fizeste, eu conseguiria olhar-te e respeitar-te, mesmo odiando-te. Se não tivesses aparecido, não sei que mundo conheceria. Não sei que papel vieste desempenhar na minha vida - não foi, com certeza, o papel principal! Não sei que sentido faz existires se até agora só conto com mais coisas más do que boas. As noites mal dormidas, os sorrisos perdidos, as lágrimas escorridas, os pensamentos assaltados... já não basta de sofrer?

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

sábado, 22 de novembro de 2008

Olhe, desculpe...


Onde é que eu posso arranjar um destes, faz favor?

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O desafio

A propósito deste post, resolvi aceitar o desafio (mesmo não estando incluída nos passa-a-outro-e-não-ao-mesmo). A ideia é que publique uma foto minha (yeah, right!) e que responda ao seguinte questionário só com nomes de músicas de uma banda escolhida por mim. Escolhi os The National, banda que descobri este ano (e em boa hora o fiz!) e que me marcou (o ano e a banda):

1) És homem ou mulher? Karen

2) Descreve-te: Available

3) O que as pessoas acham de ti? Looking for Astronauts

4) Como descreves o teu último relacionamento: It Never Happend

5) Descreve o estado actual da tua relação: Patterns Of Fairytales

6) Onde querias estar agora? City Middle

7) O que pensas a respeito do amor? Mistaken For Strangers

8) Como é a tua vida? Slow Show

9) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? All the Wine

10) Escreve uma frase sábia: Baby, We'll Be Fine

Desafio-vos, pois, a testarem ;-)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

PLEASE!
Handle with care...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Eu não queria mais sentir
Queria apenas dormir
embebedar-me de sono
e viciar-me em sonho
Eu não queria mais amar
não queria sequer gostar
Queria acabar de sofrer
e deixar-me adormecer
Queria viver sem coração
e sobreviver com a razão
secar as lágrimas do rosto
deixar a pele sem gosto
Eu não queria ser humana
nem por mais uma semana
quanto mais por uma hora
que fosse já e agora!
Eu queria apenas respirar
respirar fundo, e não pensar
esvaziar-me de tudo
deixar-me sem conteúdo.
Eu queria olhar e ouvir
e não falar nem sentir
eu queria renascer
eu queria re-crescer.

domingo, 2 de novembro de 2008

My hero



"Too alarming now to talk about
Take your pictures down and shake it out
Truth or consequence, say it aloud
Use that evidence, race it around

There goes my hero
Watch him as he goes
There goes my hero
He's ordinary

Dont the best of them bleed it out
While the rest of them peter out
Truth or consequence, say it aloud
Use that evidence, race it around

There goes my hero
Watch him as he goes
There goes my hero
He's ordinary

Kudos my hero leaving all the best
You know my hero, the one thats on

There goes my hero
Watch him as he goes
There goes my hero
He's ordinary"

"My Hero" - Foo Fighters

Obrigada.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Um conselho

(Nota da autora: o conteúdo deste post não é para soar paternalista. É apenas uma metáfora....)

sábado, 25 de outubro de 2008

Por estes lados, ouve-se...

Altamente recomendável. Especialmente a faixa "Like it too much".

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Perder

Como é que se perde algo que nunca se teve? Ou que se pensa que se pode vir a ter, agarrada a esperanças fictícias? Não se perde, porque não se possui. Só há perda quando se tem algo em concreto. E eu, concretamente, tenho. E não posso deixar perder. Não por estupidez, não por infantilidade, não por ridicularia. Não por ninguém. Hoje, dói. Amanhã, já não vai doer, porque deste um beijinho (in your own way). Porque tu estás comigo e eu sei que não te perdi.

domingo, 19 de outubro de 2008

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Porque a mudança é necessária. Porque eu acredito que quando se muda, muda-se sempre para melhor. Porque se ele acredita que pode mudar a vida de milhões, porque não posso eu acreditar que posso mudar a minha também? Eu quero, eu posso... eu mudo.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O problema não és tu, sou eu.

Ás vezes, nos filmes, quando assistimos a cenas em que um casal se separa, o elemento que causa a separação diz sempre (ou quase sempre) a seguinte frase: "It's not you, it's me", que traduzido, dá qualquer coisa como: "O problema não és tu, sou eu.". Hoje dei por mim a pensar que esta frase faz todo o sentido nesta fase da minha vida. E não. Não a utilizo como desculpa esfarrapada para acabar uma relação (tipo, qual relação?!). Utilizo-a simplesmente porque... é verdade. Hoje acho que se acendeu a luz que teimava em não acender. Eu já sabia que não se forçava coisas que não são para acontecer, mas mesmo assim eu insistia. Mas acho que hoje eu percebi... pelo menos, eu acho. Há sinais, há códigos que não nos devemos negar a perceber. Essa linguagem muda é tão importante como qualquer outra e entendê-la poupa-nos uma série de neurónios. As interpretações não se devem deixar de fazer, as entrelinhas devem também ser lidas. Afinal, não era destino. Era apenas mera coincidência. Afinal, o teu olhar nunca me disse nada. Eu é que quis que ele dissesse. Eu quis e desejei que tu me quisesses, mas não é assim que funciona. É tão simples quanto isto: quando não dá, não dá. Quando um não quer, dois não dançam. Ou como diz o Rui Veloso: "não se ama alguém que não ouve a mesma canção"

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Só para dizer...

"A saudade mais que um crime, é um castigo!" - Deolinda "Fado castigo"

sábado, 27 de setembro de 2008

Jo non creo en las brujas, pero que las hay, las hay...

Dia normal de trabalho. Não muito intenso, nada stressante. Apenas um reparo: olhei demasiado para ti e, ao que consta, com a cabeça inclinada. Cheguei ao fim do dia esgotada. Ainda por cima ainda tive direito a uma "snobada" que até andei de lado...Tu cansas-me. Já não sei o que pensar, já não sei o que sentir. Uns dias acho que sim, outros já não tenho assim tanta certeza. Fui-me arrastando até à casa mais próxima, para ver se me alimentava. Lá, para além de ter recarregado baterias, despejei tudo o que me estava a sufocar. Bem mais leve, saí. Fui encontrar-me com a noite. Prolongar a minha sensação de leveza. Levei comigo o meu sorriso. Entrei no bar mais recôndito, de uma recôndita rua de Lisboa. Subi as escadas, num passo lento mas decidido. E eis senão quando... tu. Quem mais? Só podias ser tu. De todas as pessoas, de todos os lugares, de todas as horas... tu, ali, naquele momento. Não há ciência que explique isto. Do mais ilógico, do mais irracional, do mais inconcebível. Destino? Pensava que isso era crença popular... Precisava de factos concretos, que me provassem por a+b, que houvessem justificações plausíveis. Mas parece que não... aconteceu (mais uma vez) e pronto. Destino?

terça-feira, 23 de setembro de 2008

A idade do balanço

Se eu aos 24 afirmava que tinha uma idade sexy, hoje com 25 anos e 6 dias digo que tenho a idade do balanço. Fazer 1/4 de século é importante, é uma daquelas idades marcantes em que as pessoas tendem a fazer balanços. Não aqueles balanços básicos, os da esquerda-direita, pra a frente e pra trás. Não. Os balanços de que falo são de todas as experiências que vivemos, de toda a aprendizagem que adquirimos, dos erros que superámos, das vitórias que conquistámos, das lágrimas e dos sorrisos, dos amigos que fizémos e dos que nos foram deixando, dos familiares que sempre estiveram e sempre lá estarão, no matter what...
Com 25 anos...
eu quero: viver ainda mais coisas
eu não quero: perder tempo
eu anseio: aprender tudo o que puder
eu sonho: amar perdidamente
eu sei: que ainda não sei nada
eu gosto: de mim
eu amo: quem me ama
eu odeio: o ódio e a inveja
eu passo-me: com ridicularias
eu ambiciono: ser feliz
eu sou: melhor ouvinte
eu não sou: parva
eu estou: onde eu quero estar quando eu quero estar
eu não estou: bem se tu não estás bem

sábado, 13 de setembro de 2008

Porque é que há músicas que não nos saem da cabeça?



...e ficam "coladas" ao cérebro e rodam over and over again?!?
Hoje apetece-me escrever só porque sim. Não quero ter nenhum motivo. Não me apetece estar inspirada. Até desprezo o facto de 75% do meu dia ter sido ocupado a pensar em ti. Já me habituei ao facto de, como quem não quer a coisa, lá vais "assaltando" a minha cabeça. Diz que é uma espécie de "brainjacking", onde as únicas coisas que são roubadas são preciosos minutos do meu tempo e neurónios que quiçá! podiam ser utilizados na descoberta da cura para uma qualquer doença. Não. Hoje apetece-me divagar pelo teclado do computador. Navegar nas páginas da internet sem destino. Dizer coisas pouco inteligentes. Dançar. Muito. Hoje apetece-me dançar... e se fosse contigo... Não! Eu vivi muito bem sem ti, não é agora que a minha vida vai depender de ti. Eu não sei... juro que não sei o quero de ti. Nem sequer sei o queres de mim. Nem sequer sei se quero saber o que me queres. Hoje eu quero desprender-me. Quero sentir nuvens na minha cabeça. Quero sentir-me leve, a flutuar. Hoje queria ser outra vez criança. Queria gritar, correr, saltar, brincar sem ter horas, sem limites, sem amarras. Hoje queria ser uma bola de sabão, uma pena, uma pluma, um sopro... Hoje não queria sentir, não queria pensar, queria estar oca. Queria fechar os olhos e sonhar acordada. Queria viajar para bem longe dentro do meu quarto. Queria sobrevoar o mundo sem sair do mesmo sítio...
Hoje queria que o meu dia tivesse sido diferente. Não queria ter pensado (tanto) em ti.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Fechado para...


Adeus e até ao meu regresso!

sábado, 2 de agosto de 2008

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Hoje:

...O meu coraçãozinho bateu mais forte. Os meus olhos detiveram-se mais tempo perdidos nos teus. A cabeça inclinou-se várias vezes para a direita. As mãos entrelaçaram-se e ampararam o queixo que teimava em cair. As pernas cruzaram e ficaram imóveis o tempo todo. Os meus sentidos só tinham um sentido. Hoje senti-me mais tua e tu foste só meu. Hoje, plantaste uma dorzinha cá dentro. Também hoje verbalizei pequenos nacos de bosta fumegante que espero que não tenhas reparado. Hoje, o mundo não existiu, e o tempo parou...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Quando, quando, quando...

E quando tu me disseres que eu sou tão bonita? E quando me ofereceres flores sem razão nenhuma, só porque sim? Quando passearmos de mãos dadas à beira-mar? E quando tocares na minha pele com o lado de fora do indicador? Quando afastares umas mechas de cabelo que teimam em cair e em tapar-me os olhos? Quando prenderes os teus olhos nos meus? E quando o teu nariz encontrar o meu pescoço, hipnotizado pelo meu perfume? E a tua boca encostar na minha? E quando os teus braços me envolverem? Quando eu for a única e não houver mais ninguém? E quando o mundo parar quando estivermos juntos? E quando sentires a minha falta, estando eu a 3 metros de distância? E quando o teu silêncio me disser tudo?

Quando Quando Quando - Michael Buble

terça-feira, 8 de julho de 2008

Concordo

Como não quero ficar com créditos alheios, sugiro a leitura da melhor frase que li nos últimos tempos, aqui.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Eu não te amo. Nem sequer estou apaixonada por ti. Tenho a certeza. Mas a verdade é que gosto da maneira como abres a porta e nem olhas para trás para dizer "bom dia". Segues em passo lento e decidido para o teu destino. Gosto que, quando penduras o casaco, olhes de relance na minha direcção. Até gosto que me ignores, logo de manhã! Ao que eu já me habituei... Gosto que durante o dia os nossos olhares andem trocados, mas, de vez em quando, lá se encontram por momentos. Gosto quando te espreguiças para poderes espreitar melhor. Gosto do teu olhar, especialmente quando foca um ponto no espaço quando estás a explicar alguma coisa ou falar de algo mais sério. Gosto da tua do som da tua gargalhada, mesmo que ás vezes pareça que te falta o ar. Gosto do teu sorriso sacana. Gosto do teu cheiro, do teu perfume inconfundível, que me persegue onde quer que vá e, que mesmo que sejam outros a usá-lo, para mim, ele é só teu. Gosto dos poucos cabelos brancos que te conferem o charme natural que chega com a idade. Gosto da barriguinha que já começas a ter. Gosto que não sejas bonito. E gosto ainda mais que não sejas perfeito. Não gosto que me confundas com um dos gajos. Não gosto de sentir saudades tuas. Não gosto de sentir ciúmes de outras. Não gosto de me sentir como eu acho que já me estou a sentir... Eu não te amo. Nem sequer estou apaixonada por ti. Mas...

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Sinto o coração a arranhar. A garganta queima-me como se uma fogueira me consumisse por dentro. Do nada. Que é feito das lágrimas que eu chorava? E eu queria chorar. Chorar como nunca chorei antes. Secar as vias lacrimais até à exaustão. Que pedra esta que se instalou em mim? Que líquido este que corre nas minhas veias? Este sangue já não ferve como fervia. Está morno, lento, corre sem gosto... Já não me tenho como dantes. Há cordas que prendem e estrangulam, me cortam a respiração. Os olhos que não fecham e resistem ao sono. A trisiteza que ameaça chegar, interrompendo a convivência entre a tranquilidade e a alegria. O olhar vazio que foca um ponto no espaço tentando organizar os pensamentos contraditórios que se degladiam por um lugar de destaque no cérebro. Queria definir aquilo que tenho. Queria arranjar palavras certas para descrever o que sinto. Mas sou incapaz. Não consigo. Tenho tudo para estar bem, mas não estou. Hoje não estou. Esta semana não estou. Sinto as facas no peito e nas costas. Sinto-as a perfurar-me eu eu deixo... não consigo retaliar. Não me apetece jogar. Não me apetece não ser eu. O cansaço... o cansaço.... todas as coisas que aprendo, todas as coisas que sei, tudo o que vejo, tudo o que sinto. O cansaço.

terça-feira, 17 de junho de 2008

É maior do que tudo.
é mais do que suporto.
São dores que carrego
nas pernas, nos braços, no peito
as costas curvam-se de cansaço
os olhos teimam em não chorar
os pensamentos correm pela cabeça
à velocidade da luz
o coração está preso e luta por se soltar
das amarras que o estrangulam
e dói. Dói como há muito não doía...
são dores que há muito não sentia...
dores de decisões e distinções
do saber o que é certo e o que é errado
do sentir e não sentir
do não querer sentir, mas sentir cada vez mais
Do que é bom e do que é mau
do que é melhor e do que é pior
do medo, da solidão e do desespero
da alegria, do êxtase e do amor...
do conhecido e do desconhecido
De ti, de mim e de toda a gente...

domingo, 8 de junho de 2008

Coisas simples que dispôem bem - II

E assim se passou um belo fim-de-semana...

Sexta-feira, um dos melhores dias de Rock da minha vida, onde acabei com qualquer vestígio de stress acumulado




Sábado, depois de uma saborosa vitória da nossa Selecção, comecei o estágio para a melhor noite de Lisboa, num mini-arraial com direito a bailarico

















Domingo, uma festa de anos diferente mas como todas deviam ser... Divertidas! :-)











Este foi um daqueles fins-de-semana que, no final, no regresso a casa, estava estampado na minha cara o chamado "sorriso idiota"... daqueles momentos em que dizemos "podia morrer agora, que morria feliz!".

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Sinto a respiração a cortar
O coração a acelerar
Um sismo invade os membros
Imobiliza-me
Gotas de água percorrem a ponta dos dedos
Os olhos teimam em seguir
Suspende-me
Eu deixei de ser o que era
Pensei tornar-me noutra
Mas não sei ser outra
se não quem sou?
Quieta-me
Quero e desejo o que odeio e desgosto
Renuncio ao que sempre amei
Sossega-me
Dois mundos paralelos
dois extremos que não se tocam
duas metades assimétricas
Prende-me
Um encontro não marcado
um destino não traçado
um futuro não escrito
morre-me

domingo, 18 de maio de 2008

E se o amor tivesse prazo de validade?


Ontem, depois de escrever o post anterior, pus-me a contemplar a "obra escrita" e em tudo o que me influenciou a escrevê-la. Pensei em tudo o que vi, ouvi, senti nestes últimos meses. Avaliei prós e contras do so-called amor. E acho que... sim, senhoras e senhoras: estamos perante o surgimento e desenvolvimento de uma nova teoria: para mim, o amor tem prazo de validade!
A verdade é que queremos e desejamos que dure para sempre. Mas, infelizmente, já vai sendo raro o amor que consegue durar tanto... Eu acho que há amores com prazos para todos os gostos: há os que duram segundos, ou o tempo de um beijo roubado; há os que duram dias, porque se tem muita pressa e não há tempo a perder com o mesmo amor durante muito tempo; há os que duram alguns meses - mas não os suficientes para completar um ano -, porque it was woth trying! E hás os que duram anos: seja 1, 2, 7, 15, 20, 25... quando o amor completa um ciclo de 12 meses, começamos a pensar "bem, e não que se calhar até pode ser que dê certo?". Mas ele trama-nos quando menos esperamos. Quando pensamos que está tudo bem, quando já estamos acomodados... quando já não lhe damos importância e o temos como garantido. Aí, ele troca-nos as voltas e começa a azedar. Pensamos que ainda tem resistência para aguentar mais algum tempo, mas o facto é que já não nos sabe tão bem. Passou a validade. Está a começar a estragar e mais vale nem continuar, senão ainda acabamos mal... O amor precisa de uns conservantes especiais, que não o frio de um friogorífico ou a salga. Uns conservantes muito específicos para que o prazo de validade possa prolongar-se. Mas "quando não tem jeito mesmo", o melhor é trocar por outro.

sábado, 17 de maio de 2008

Messed up...

E se tudo o que eu acreditasse afinal não existisse? E se eu fosse uma fraude? E se o amor fosse apenas uma manobra de marketing para promover o Dia dos Namorados? E as minhas prioridades estivessem trocadas e os meus valores deturpados?
Havia tanto para dizer - e eu queria tanto falar-te... - mas cansa-me não te conseguir dizer nada. Ando derreada a tentar perceber como chegar até ti. E desisto. Nem vale a pena. Não és do meu mundo. Nem percebo que mundo é o teu. O teu universo é paralelo ao meu, mas não se tocam. Imagino-me a ser outra pessoa, alguém que não sou... mas não o posso fazer. Não por ti. Nem por ninguém. Não o sou nem o vou ser. É assim que sou e é o que tenho para dar. Se não é suficiente, então és tu que não és suficiente para mim. Ando a braços com as minhas lutas interiores, não tenho tempo para travar lutas exteriores. Por isso, sai da minha cabeça, se faz favor. Pára de aparecer nos meus sonhos. E já agora, deixa-me concentrar, tenho trabalho a fazer! Não posso estar constantemente a olhar de soslaio para ti, nem alvoraçada quando passas ao pé de mim, nem a sentir o teu cheiro pelos lugares que passas, nem a ouvir a tua gargalhada tão característica, tão tua, nem a desejar que o teu nome apareça no meu ecrã com uma nova mensagem por ler... Não, tu não és nada nem ninguém para teres a importância que (já) tens na minha vida, no meu tempo e no meu espaço. Não és nada. Tu não podes ser doce e atencioso, tens de ser o maior dos sacanas, um escroque da pior espécie, O CABRÃO...só assim não terei problemas em arrancar-te de onde te instalas-te: em mim.
E se tu tiveres razão? E se there's is no such thing as love? E se os sinos a tocar, os passarinhos a cantar, as flores a desabrochar, as cores, os cheiros, os sabores... tudo o que acontece durante o período de tempo em que acontece um beijo, não passasse de efeitos especiais? E se isso não existir? No que é que eu vou acreditar? What is worth living for?

domingo, 27 de abril de 2008

É assim a vida

Lembras-te? Pois é, há coisas que nunca mudam. Tudo o que escrevi há uns meses atrás foi sentido e continua a fazer sentido. Não mudava uma vírgula (bom, excepto a parte do futuro profissional indefinido ;-)). Como sei que continuas a visitar o "estaminé" regularmente, achei que merecias que te respondesse por aqui. Confesso que o teu e-mail contendo as tuas mais recentes novidades me apanhou completamente de surpresa... mas é como a Coca-cola: primeiro estranha-se, depois entranha-se! E depois de reler algumas vezes o teu e-mail para ver se, de facto era MESMO verdade aquilo que acabara de ler, comecei a entender-te. E percebo-te perfeitamente! Como não o poderia fazer? Ao contrário do que pensas, não te considero louca. Pelo contrário! És corajosa, mais do que aquilo que eu já imaginava que eras! Tens coragem para assumires aquilo que não queres, tens coragem para lutares por aquilo que queres, tens coragem para te aventurares noutros projectos, noutras cidades... Essa tua coragem, essa tua determinação, personalidade, garra, ambição, tudo isso são penas bem presas nas tuas asas, que te vão levar muito longe... vais voar muito e muito alto, tenho a certeza (porém, esse altos voos nunca hã-de te tirar os pés do chão e estarás sempre ciente de tudo o que te rodeia, as always). Por isso, tudo aquilo que te disse há uns meses atrás, aqui, reitero. E só acrescento que te apoio incondicionalmente na tua decisão (apesar do horror que me vai custar não estar mais perto de ti), que, apesar da distância, desejo ardentemente que a nossa amizade sobreviva por muitos e bons anos, que te desejo tudo o que de melhor a vida tem, que os teus sonhos se tornem realidade e que os objectivos se concretizem, que sejas, muito, MAS MUITO FELIZ, e que, já sabes, sempre que precisares estarei aqui para o que der e vier... sempre. Gosto muito de ti, Andreia Leonel.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

- Não, agora a sério, acho que estás a ser muito parva.
- Parva? Eu?! Mas porquê?
- Não vês a figurinha ridícula que estás a fazer? Não me digas que é preciso explicar-te tudo...
- Não sei do que é que estás a falar.
- Não te faças de desentendida. Detesto isso!
- A sério, juro que não sei o que queres dizer!
- Me engana que eu gosto. Afinal, o que é tu pretendes? Eu não sei o que é que andas à procura mas hás-de acabar por encontrar... e aquilo que encontrares pode não ser o que procuras! Vê lá, quem te avisa teu amigo é!
- Sinceramente, não estou a perceber onde queres chegar...
- Então, ouve lá: primeiro dizes uma coisa, dizes que vais fazer isto e aquilo, que és forte e tal, que ninguém te domina, que és dona e senhora do teu destino, tudo muito bem. Chega a hora do "vamos ver" e tu, pura e simplesmente, "amochas"! Que bonito, hein? Sim, senhora! Isso é que é ter palavra... um mimo!
- Não foi bem assim que aconteceu... De facto, houve momentos que vacilei, confesso. Mas tenho ciente e tenho presente tudo o que disse, tudo o que pensei, tudo o que prometi... e não me vou trair!
- Hum... Estás à espera que eu acredite? Fraca como tu és?!
- Eu não te admito que tu penses isso de mim! Se tu não acreditares em mim, quem é que o vai fazer?
- Então, prova-me! Prova-me que vais deixar de ser fraca. Prova-me que vais dar muito mais valor ao que tens do que ao que não tens. Prova-me que vais deixar definitivamente de ter pena de ti. Prova-me que para ti não existe nenhuma barreira entre o dizer e o fazer... se me provares isto tudo, então aí, talvez eu comece a acreditar em ti.
- Estás a pedir-me tanto e ao mesmo tempo...
- Pára de arranjar desculpas! És mais do que capaz! Se os outros conseguem, porque é que não hás-de tu conseguir também?!
- Não me compares. Detesto comparações! Nunca gostei...
- Porquê? Do que é tens medo? De descobrir que os outros são melhores que tu? Ou que tu não consegues ser melhor que os outros?
- Nenhuma das duas... Tenho plena consciência das minhas capacidades: ninguém é melhor que eu e eu não sou melhor que ninguém. Sou humana, em todas as suas vertentes!
- Então, não percebo porque é que não gostas de comparações...
- Digamos que não é a melhor metodologia a usar com uma pessoa com pouca auto-estima.
- Ok, nisto tens razão...
- Não é fácil viver comigo mesma. Não é fácil ser eu. Ás vezes é preciso muita paciência...
- A quem o dizes...

segunda-feira, 7 de abril de 2008

O monstro precisa de amigos



"... o amor é uma doença quando nele julgamos ver a cura."

és a minha falta de opção.
I'd rather not know...
Living happy in ignorance.

Ouvi dizer que o mundo acaba amanhã. E eu tinha tantos planos para depois.

és a minha falta de opção.

Why does my heart feel so bad?
Why does it always rain on me?

1. Tremores nas pernas.
2. Calor repentino e inexplicável.
3. Suores frios.
4. Parvoíce crónica
5. Ritmo cardíaco acelerado.
és a minha falta de opção

O amor é uma doença quando nele julgamos ver a cura.


domingo, 23 de março de 2008

O jogo

Encontro-me num beco sem saída. Tudo porque me meti num jogo que não sei jogar. No início, pensei que sim. Decidi arriscar, não tinha nada a perder. Entrei para ganhar. Sentei-me, confiante no jogo que me ia calhar, adquiri a arrogância natural dos jogadores. Olhava para os meus adversários de soslaio, na esperança de tentar perceber as suas jogadas, de notar os seus tiques característicos. Olhava para a minha mão, certa de que ia fazer uma grande jogada. Um full house, como se diz na gíria. Mas havia qualquer coisa que não estava bem. Sentia o meu coração mais acelerado do que normalmente acontecia. Só depois, com o desenrolar do jogo, realizei que os truques me escapavam. Que mais depressa apanham o meu bluff do que eu consigo fazer poker. Que em vez de gritar "GIN!", grito... tiro no porta-aviões! E é aí que me fazem xeque-mate! Tudo porque estou confusa... e não sei que jogo estou a jogar. Deixo cair os "ases" escondidos na manga, faço jogadas previsíveis com os meus peões, ponho em xeque o meu Rei, afundo a minha frota naval... Tudo porque as regras estão baralhadas... ou então as regras mudaram, desde a última vez que joguei. Há muito tempo que estou "fora-de-jogo" e há jogadas que para mim são totalmente novas... Pensei que fosse como andar de bicicleta, que nunca nos esquecíamos. Tola... Se tudo evolui, porque não haveriam de evoluir também as regras do jogo?
A verdade é que ás vezes apetece-me imenso jogar este jogo. Há dias em que me sinto cheia de sorte, e sinto vou dar uma "abada das antigas"! Mas há outros em que tanto azar parece mentira... E que só me apetece abandonar a mesa antes que perca tudo o que tenho e o que não tenho. Mas o jogo, tal como qualquer outro vício, é difícil de largar. E quanto mais nós pensamos que estamos a ganhar, mais queremos jogar, e quanto mais nós pensamos que temos os trunfos todos e que a mão é nossa, mais difícil é deixar de jogar, e quanto mais nós pensamos que a nossa próxima jogada vai pôr o adversário em xeque, mais baixamos as nossas defesas e mais nos tornamos vulneráveis... Neste jogo, sei que não sou eu que dou as cartas. Mas, desta vez, só vou a jogo, se tiver mão para isso.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Sinto um formigueiro nas pernas. Os meus braços andam caídos e não querem levantar-se. Ando cansada. Os dias já não são todos iguais. Há sempre coisas diferentes, há sempre novidades... e geralmente, nem são coisas más. Pelo contrário, são pequenas "pás de cimento" que me ajudam a fortalecer. Mas a luta é constante. Aquela luta interior, essa, não tem fim à vista. Cada dia é mais um "round" e todos os dias saio de rastos. Mas não derrotada! É difícil encarnar uma personagem, personificar alguém que não sou, não me dar totalmente... é difícil não ser eu totalmente. Não que eu não o queira ser, mas porque tem de ser. Parece que estou a crescer... é difícil fingir um sorriso, quando só nos apetece é chorar. É difícil dizer "está tudo bem", quando não está. É difícil ser a imagem plena da felicidade, quando, para tal acontecer, ainda faltam algumas peças. É difícil. Mas é feito. A isso se chama "sobreviver". Sim, há dias mais complicados que outros. São os dias em que tomo consciência que não totalmente feliz. Nos outros dias estou demasiado ocupada para pensar nisso... estou a lutar para ser feliz.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

E grito



Sinto o toque do chão

Mergulho na areia fria

Vejo ao longe o céu urgente que esta a gritar
Perco as horas sinto as ondas pulsar de vida

Suspeito que e este o meu lugar


Rasgo a pele, quero ser nada

Quero despir me de mim, reencontrar a alma

Rasgo a pele, quero ser nada
Quero despir me de mim, reencontrar a alma e grito...


Sinto o sangue fervente, sinto a alma vazia

Respiro fundo a sinto o chão secar-me a pele

E um sopro dormente que quebra a nostalgia

E um mar de riso e choro, quadro de papel


Rasgo a pele, quero ser nada

Quero despir me de mim, reencontrar a alma

Rasgo a pele quero ser nada
Quero despir me de mim, reencontrar a alma

Quero fugir, quero me libertar

Quero sair, procuro resgatar, o que resta de mim
Quero fugir, quero me libertar

Quero sair, procuro resgatar, o que resta de mim

E grito, e grito

E grito, eu grito

Razão e resposta

O que fazer quando as coisas já não são como nós as pintámos? O que é que acontece quando a realidade se torna outra diferente da qual sonhámos? Quando o "para sempre" só foi eficaz durante escassos meses? Quando descobrimos que não somos perfeitos e, surpresa das surpresas!, até temos defeitos? Que, afinal, não somos autómatos, mas "simples" seres humanos"? Quando o nosso maior medo ameaça bater-nos à porta?... O que é que acontece? Há coisas para as quais eu não tenho resposta e para as quais eu precisava de as ter. Eu sei que nada acontece por acaso e tudo tem uma razão de ser... mas há coisas que a própria razão desconhece que acontecem. E eu própria, a curto prazo, não vejo razão para elas acontecerem. Frequentemente, sinto-me perdida e angustiada porque me faltam respostas. Frequentemente, sinto-me cansada e frustrada porque perco demasiado tempo à procura de respostas. Bem mais do que frequentemente, sinto-me bem e é muito fácil encontrar um sorriso nos meus lábios. Pensando bem, frequentemente (e ultimamente!) sinto-me feliz e até tenho razões e respostas para isso! Mas, há dias e dias. E nos dias em que decido lutar comigo, eu saio a perder. Vou para o canto do ringue, refrescam-me, incentivam-me, mas sei que não estou pronta para outro "round"... a minha adversária é poderosíssima, conhece-me com ninguém, sabe os meus pontos fracos... dou por mim de olhos no céu, contagem até 10 e... K.O.! Acabou mais uma batalha, mas a guerra continua. É uma constante... e eu, que até sei a razão e a resposta que justificam este combate, não o consigo terminar. Não o consigo terminar.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

ATENÇÃO! este post contém linguagem considerada chocante.

Há poucas coisas que me tiram do sério... e tu sabes disso. Mas o trânsito é uma delas. E como este "estaminé" serve para eu (também) desabafar, à minha maneira, e já que não o pude fazer, durante todo o dia, cá vai:
FODA-SE!!! Duas horas para chegar ao emprego?! Uma MERDA de um pára-arranca que nunca mais arrancava e ainda por cima uma PUTA de uma vontade incontrolável para fazer chichi?! Ninguém merece... que desespero!!!


AAAAHHHHH much better :-)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Mas eu tenho a minha filhinha à espera... está sentada em cima da minha cama, encostada às almofadas, com o seu vestidinho cor-de-rosa e os seus totós que prendem os seus caracóis louros, por debaixo de um chapéu também ele rosa. Não, não me podem levar agora, não agora que eu ia brincar com a minha bonequinha. E quando ela estivesse a dormir, eu iria brincar com outra coisa: com o meu Nenuco e o seu carrinho de bebé, com as Barriguitas, com os Pinipons, com a Polly Pocket... ou então ia pôr uma vídeocassete no vídeogravador, e ia ver um filme de desenhos animados: A Bela e o Monstro, ou o Peter Pan, ou O Rei Leão... Já tinha estes planos para o caso de chover. Se estivesse bom tempo, ia até Belém, para junto da Torre, para o jardim, correr, jogar à bola ou saltar à corda e, se tivesse lá amiguinhas, saltar ao elástico: 1-2-3, 1-2-3, 1-2, 1-2, 1, 1, 1! Por isso, não vou a lado nenhum! Não me podem levar, já disse! Não me podem tirar o fim-de-semana, senão não tenho tempo para fazer estas coisas. O quê? Eu já não tenho estas coisas? Como assim já não tenho o fim-de-semana? Estás a dizer que até ao fim-de-semana trabalho e até tarde da noite?! Mas, mas... como é que isso me foi acontecer?! Ah ok! Entendo... sim, claro, como pude esquecer? Já não sou uma criança, claro! Pensei que fosse um sonho... claro, claro, tenho é de aproveitar o feriado, porque amanhã vou trabalhar.

sábado, 19 de janeiro de 2008

I thought I had no more tears to cry for you
but only one remained
I believed that my heart would never beat for you anymore
But it beated one last time
I thought I had buried my love for you
But I guess I was wrong
My love for you it's not dead
Only it has a diferent shape
All this time wasted
Fighting against faith
Misunderstanding what was going on
That faith was just doing its work
And now I finally have learned my lesson
I'm breathing free again
I'm ready to start a new begining
The sun will shine for me
And I will walk like I rule the world!
I know that this probably don't make any sense
but this are the words that I wanted to write
And they, for me, make perfect sense.
And you, my friend, that visit this place all the time
I just want you to know
That I'm just fine
'Cause I know that you are by my side
Forever and ever
And that means the world to me




Peço desculpa por alguma calinada, mas, de facto, o meu inglês está enferrujado.


sábado, 12 de janeiro de 2008

Fado I

Quis escrever este fado
Ainda não tinha caído em teus braços
Não tinha o teu olhar guardado
Não me seguravam os teus laços
Eram palavras que minha mãe dizia
e me ficaram no pensamento
para que eu as usasse, um dia
para fugir de algum tormento

E esse dia chegou
No momento em que te vi
E que eu logo percebi
que meu coração rasgou
Já não há cura
para este desatino
és minha loucura
meu único destino

Deixei de lutar, entreguei-me à dor
Caminhei ao lado da saudade
Sem compreender esse teu amor
Que não me deu felicidade
Descanso é tudo o que peço
Já não te quero a meu lado
É na altura em que me despeço
Que, chorando, te canto este fado.


segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Queres saber, não queres ;-)?

O 1º dia ( ou a 1ª manhã) foi uma SECA! BOOORIIIIINNNNNGG!!!!! O meu chefe (soa muito estranho, mas é a realidade! Sim, já faço parte dessa entidade sem personalidade jurídica que é a classe trabalhadora!) fez-me a introdução ao meu posto de trabalho em forma de monólogo... durante duas horas!!!! Eu já nem tinha posição na cadeira, os olhos teimavam em cerrar, fruto do meu acordar madrugador que já não acontecia há muito tempo, e na cabeça soavam os concelhos da minha mãe: "Ouvidinhos e olhinhos bem abertos!"... Eu bem queria, mas era impossível! Às tantas, o pensamento dispersava e passeava lá fora, a saltar nas nuvens, a jogar à bola com os putos na escola, a tentar medir a velocidade dos carros... estava em todo o sítio menos onde devia estar: nas palavras do meu chefe (weird...). Grande balanço, hein? Melhores dias virão...

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Parece que... consegui!

Aquilo que perseguia há 3 meses, 3 angustiantes e frustrantes meses, concretizou-se! Finalmente, estou empregada! E, arrisco mesmo a dizer, muito bem empregada. Quando o meu sonho de ser advogada "à séria" foi praticamente destruído logo no 1º ano de faculdade, comecei a conjecturar outros sonhos, outras ambições que poderia construir com a ferramenta "curso de Direito": um deles, seria fazer parte do departamento jurídico de uma empresa. E se fosse de uma grande empresa, melhor ainda. Não fui feita, de todo, para trabalhar num escritório de uma, duas ou três pessoas. Eu preciso de gente. Eu preciso de contactar com pessoas, de socializar... é o que gosto, e isso torna-me uma pessoa mais satisfeita, logo mais produtiva! Estou mesmo muito feliz de o ter conseguido! Mas não posso esquecer e deixar de agradecer a todas as pessoas que testemunharam o meu desespero, que me apoiaram, que me levantaram quando eu estava no fundo, que me enxugaram lágrimas, que me disseram as palavras certas... enfim, aos meu amigos (e á minha família, claro!). A vocês. Por tudo, o meu muito obrigada.
E, aproveitando agora a "embalagem", se não for abusador da minha parte, queria pedir um favor. A ti. Sim, a ti, porque confio em ti e sei que posso contar contigo. Pode ser? Então, cá vai: é verdade que agora vai-se iniciar uma nova fase na minha vida. Também é verdade que este primeiro emprego superou todas as expectativas, em todos os aspectos. E neste sentido que vai o meu pedido: se tu achares que eu já não sou eu, que estou com manias de altivez, que me tornei numa snob insuportável, que o dinheiro me subiu à cabeça, que me esqueci de ti, que me esqueci dos meus amigos, que estou demasiado cansada para sair, que não ligo a ninguém, que os meus valores se alteraram... dá-me um par de estalos (figurativos) e chama-me à razão. A última coisa que queria era tornar-me numa pessoa que eu, definitivamente, sei que não sou. Eu acho, e tenho quase a certeza, que não vai acontecer. Porque, para isso acontecer, é preciso que eu não tenha uma coisa que é... personalidade. E, parece-me, que a tenho. Ah! E também é preciso que eu não tenha outra coisa: vergonha na cara. E também me parece que tenho. Mas, pelo sim e pelo não, conto contigo (como sempre), para eventuais... esquecimentos.
Que a nova vida comece.
Estou preparada.