terça-feira, 21 de outubro de 2008

Perder

Como é que se perde algo que nunca se teve? Ou que se pensa que se pode vir a ter, agarrada a esperanças fictícias? Não se perde, porque não se possui. Só há perda quando se tem algo em concreto. E eu, concretamente, tenho. E não posso deixar perder. Não por estupidez, não por infantilidade, não por ridicularia. Não por ninguém. Hoje, dói. Amanhã, já não vai doer, porque deste um beijinho (in your own way). Porque tu estás comigo e eu sei que não te perdi.

1 comentário:

Leila* disse...

"Do que é que te lembras?
O que é que guardaste para ti, como recordação marcante do teu passado, que faz de ti quem tu és hoje?
Quem são os outros?
Pessoas? Personalidades? Acontecimentos? Artistas? Poesia?
Um beijo?
Há beijos que não se esquecem."

Devias ler o "Tempo das Cerejas" de Claudia Galhós. :D

http://pleasecatchthecow.blogspot.com/2007/11/h-beijos-que-no-se-esquecem.html

kiss**