quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

New year's day

Uma das melhores bandas do mundo (senão A melhor banda do mundo) tem uma das músicas mais emblemáticas sobre o ano novo. "Ano novo, vida nova", dizem esperançosos todos os anos como se o soar das doze badaladas transformasse ideiais e costumes de uma assentada. "Nothing changes on New Year's Day" cantam os U2. E não é que eles têm razão? que diferença é que existe entre o dia 31 de Dezembro e o dia 1 de Janeiro? Ok, mudou o ano. Grande coisa! Mas em termos substanciais, o que é que muda? Será que acordamos mais despertos para os problemas que nos rodeiam? Será que estamos mais preparados para oa enfrentar? Será que é desta que vamos conseguir mudar o mundo e acabar com as injustiças? Será que vamos conseguir mudar o nosso mundo? No dia 1 de Janeiro, tudo parece indicar o caminho... basta percorrê-lo. Não ligar aos devios nem cortar caminho porque parece mais fácil... Apenas, seguir em frente. É esse o caminho, é esse o objectivo. E, assim, no próximo dia 31 de Dezembro, poderemos dizer "Eu consegui! Sou uma pessoa melhor!". "Nothing changes on New Year's Day"... pode ser que sim, pode ser que não. Pelo menos, há mais esperença... eu acho.

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Desculpa

Não é difícil. E muitas vezes até alivia. É mais fácil dizer do que se possa pensar e não se fica menos homem ou menos mulher por se dizer. Muitas vezes é sinal de carácter, humildade, respeito, integridade. A palavra "desculpa", quando usada para conseguir o perdão por alguma coisa, é uma lutadora: travas lutas intemporais com o orgulho. E a vitória ora cai para o lado de um, ora para o lado do outro. A diferença é que quando a vitória cai para o lado da "desculpa", ganham todas as partes (mesmo aquela que julga que perdeu ao pedir "desculpa"); quando vence o orgulho, geralmente, há sempre uma parte que fica a perder...
Não tenho medo de pedir desculpa. Ás vezes, até acho que peço demais e isso também não é bom. Mas quando peço, quando a peço consciente de que a mereço, e quando ela é aceite, é como se me tirassem uma tonelada de cima das costas; como se uma chave invisível abrisse a porta do meu sorriso; como se, de repente, me crescessem umas asas enormes e eu pudesse voar, cada vez mais alto...
Se te magoei, se te fiz sofrer, se te disse alguma coisa mais ríspida, se te falei de uma forma mais brusca, se agi ou reagi de uma forma errada... peço desculpa.
Se existo, se sinto, se sorrio ou choro... orgulho-me disso!

sábado, 18 de novembro de 2006

Free Hugs Campaign.

Adorei a mensagem! Eu não fazia melhor...

Let it rain

"Deixa chover. Deixa chover, porque é bom, porque assim limpa o ar." Desde pequena que ouço dizer estas palavras, quando num dia fortuito, o céu decide abrir a torneira e descarregar o acumulado de água que há muito estava armazenado em nuvens brancas fofinhas. Mas nunca ninguém me disse se era bom ou mau se as estrelas começassem também a chover. Não que isso já não aconteça... mas que acontecesse de uma maneira mais intensa e mais frequente. De uma maneira que, a dada altura, a lua ficasse pendurada num céu escuro, sem nada a seu redor que a ajusse a iluminar a Terra... Assim como a lua precisa das estrelas, também eu preciso das minhas... não para brilhar mais do que elas (longe disso!), mas para que elas me ajudem a brilhar. E quando uma das minhas estrelas pensa que é uma gota de chuva e quer cair de uma nuvem abaixo, quer deixar-se levar por uma enxurrada, é como se o meu céu perdesse uma parte do brilho. As estrelas não são feitas de água, portanto não podem chover... pelo menos, não da maneira que chove a água! Não quero que as minhas estrelas chovam, pois elas são o meu brilho, a minha luz, a minha vida, a minha razão de viver!

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Cola-corações

Quem disse que as estrelas não têm coração, é porque nunca conheceu nenhuma. Ou, pelo menos, nunca se deu ao trabalho de prestar a devida atenção. Mas a verdade é que elas têm. E é tão puro, e é tão frágil, e tão grande e ás vezes tão vivo... é um coração que bate, ora mais depressa, como nos primeiros tempos da adolescência, quando vemos a aproximar-se a passos largos o nosso primeiro grande amor; ora mais devagar, quando estamos a sofrer por causa do nosso último grande amor.
E é nessas alturas que eu gostava de ter um tubo de cola-tudo especial. Especial para corações partidos. Porque se já é dificíl os ver a rachar, então quando já estão partidos, é do pior que pode haver e que o mundo tem para mostrar. Isso e lágrimas... mas disso já falei. E não gosto de voltar a falar de coisas de que não gosto!
Posso não ter um tubo de cola-corações, ou não ter um lenço gigante do tamanho do céu para enxugar as lágrimas, mas tenho uma mão para segurar na tua e te transmitir paz; tenho um ombro onde podes recostar a cabeça e não dizer nada; tenho dois ouvidos sempre prontos a escutar o que quiseres dizer; tenho uma boca para te dizer "gosto de ti" e "vai ficar tudo bem", que te vai lançar um sorriso que te vai obrigar a retribuires-me com outro... E mesmo que o teu coraçãozinho não fique de imediato inteiro, pelo menos, pode ficar remendado. Então se, de facto, conseguir arrancar-te um sorriso, então o meu dia está ganho e o meu céu volta a ter um brilho especial: é uma estrela cuja luz parece apagada, mas, na verdade, está só um bocadinho mais longe do Sol...

terça-feira, 31 de outubro de 2006

Facas e anjos

O meu coração rasgou-se, a minha alma dilacerou-se porque uma estrela chorou. As lágrimas de um estrela são como punhais afiados que penetram na carne e criam uma ferida difícil de sarar. E o sentimento de impotência que invade o meu corpo, que me suga os olhos, que me limita os movimentos, que me amordaça, deixa a ferida ainda mais aberta e o sangue a jorrar como se brotasse de uma fonte inesgotável.
Se te pudesse acolher e dizer-te que nenhum mal invadirá as muralhas do teu ser, que nada de ruim assaltará a tua mente, que pesadelos não irão nunca mais tomar conta da tua noite, então, eu olharia nos teus olhos e uma pura e estranha paz nos abraçaria, não deixando nunca que caíssemos no abismo. Mas não tenho esse poder... ou, pelo menos, não tenho um poder tão grandioso. Tenho "apenas" o poder de te dizer que estou aqui para te ouvir, para te abraçar, para te dizer coisas, boas ou más, mas sempre sinceras, para chorar contigo, para sorrir contigo, para rir de ti, para rirmos de mim, para te dar o meu ombro e a minhas mão, para te dar uma parte de mim (a melhor parte!)...
"Apenas" tenho o poder da amizade.

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Para ti, D.

Uma estrela não brilha menos só porque está mais longe. Pelo contrário! Até pode ser que ela esteja mais longe da Terra, mas está, com certeza, muito perto do Sol. Apesar de longe, ela continua a fazer parte do firmamento que ilumina a mais escura das noites. E mesmo quando o sol nasce e um novo dia começa, nunca nos esquecemos que ela está lá... está apenas escondida por uns infímos raios de sol. A sua presença é sentida, é vivida, é lembrada, é adorada... Não há lágrima que apague a memória, só sorrisos que avivam a lembrança! A saudade...Ah! A saudade, essa, é uma presença constante que impede o esquecimento de invadir os nossos corações.
Por isso, quando numa destas noites, quando no céu acharem que, por agora, já chega de limpezas aqui na terra e a chuva passar, e o céu estiver limpo e carregadinho de estrelas, escolhe um conjunto delas - não importa a intensidade do brilho... e pensa em cada estrela que compõe o teu firmamento. Porque, no meu, já tens lugar garantido!

sábado, 21 de outubro de 2006

Just a perfect world...

O meu mundo não é perfeito. Eu sei. Confesso que isso às vezes me aborrece um bocado. Mas é perfeito na medida do possível. Se tenho desilusões com algumas pessoas, rapidamente recupero o sorriso porque me surpreendo positivamente com outras. Se me custa mais a mim ter êxito ou se me dá mais trabalho, é possível que o sucesso que eu alcance seja muito mais saboroso, do que viver constantemente amargurada por fazer uma coisa que não gosto, por não ter tido força suficiente para seguir em frente ou por não conseguir enfrentar ostáculos que se me deparassem.
Se lágrimas me caem pelo rosto, sem motivo nenhum, só porque sim, e eu não consigo explicar o porquê disso acontecer, no dia seguinte acordo e olho pela janela para um novo dia que começa e penso: "Apesar de tudo, não trocaria a minha vida por nenhuma outra!"

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

Olá, estou aqui!

Olá! Escrevo hoje só para dizer olá. Só para dizer "Viva! Como estás?". Só porque sim. Só porque é quinta-feira e choveu. Só porque uma estrela partiu. Só porque uma estrela sorriu. Só porque sim...