domingo, 18 de maio de 2008

E se o amor tivesse prazo de validade?


Ontem, depois de escrever o post anterior, pus-me a contemplar a "obra escrita" e em tudo o que me influenciou a escrevê-la. Pensei em tudo o que vi, ouvi, senti nestes últimos meses. Avaliei prós e contras do so-called amor. E acho que... sim, senhoras e senhoras: estamos perante o surgimento e desenvolvimento de uma nova teoria: para mim, o amor tem prazo de validade!
A verdade é que queremos e desejamos que dure para sempre. Mas, infelizmente, já vai sendo raro o amor que consegue durar tanto... Eu acho que há amores com prazos para todos os gostos: há os que duram segundos, ou o tempo de um beijo roubado; há os que duram dias, porque se tem muita pressa e não há tempo a perder com o mesmo amor durante muito tempo; há os que duram alguns meses - mas não os suficientes para completar um ano -, porque it was woth trying! E hás os que duram anos: seja 1, 2, 7, 15, 20, 25... quando o amor completa um ciclo de 12 meses, começamos a pensar "bem, e não que se calhar até pode ser que dê certo?". Mas ele trama-nos quando menos esperamos. Quando pensamos que está tudo bem, quando já estamos acomodados... quando já não lhe damos importância e o temos como garantido. Aí, ele troca-nos as voltas e começa a azedar. Pensamos que ainda tem resistência para aguentar mais algum tempo, mas o facto é que já não nos sabe tão bem. Passou a validade. Está a começar a estragar e mais vale nem continuar, senão ainda acabamos mal... O amor precisa de uns conservantes especiais, que não o frio de um friogorífico ou a salga. Uns conservantes muito específicos para que o prazo de validade possa prolongar-se. Mas "quando não tem jeito mesmo", o melhor é trocar por outro.

sábado, 17 de maio de 2008

Messed up...

E se tudo o que eu acreditasse afinal não existisse? E se eu fosse uma fraude? E se o amor fosse apenas uma manobra de marketing para promover o Dia dos Namorados? E as minhas prioridades estivessem trocadas e os meus valores deturpados?
Havia tanto para dizer - e eu queria tanto falar-te... - mas cansa-me não te conseguir dizer nada. Ando derreada a tentar perceber como chegar até ti. E desisto. Nem vale a pena. Não és do meu mundo. Nem percebo que mundo é o teu. O teu universo é paralelo ao meu, mas não se tocam. Imagino-me a ser outra pessoa, alguém que não sou... mas não o posso fazer. Não por ti. Nem por ninguém. Não o sou nem o vou ser. É assim que sou e é o que tenho para dar. Se não é suficiente, então és tu que não és suficiente para mim. Ando a braços com as minhas lutas interiores, não tenho tempo para travar lutas exteriores. Por isso, sai da minha cabeça, se faz favor. Pára de aparecer nos meus sonhos. E já agora, deixa-me concentrar, tenho trabalho a fazer! Não posso estar constantemente a olhar de soslaio para ti, nem alvoraçada quando passas ao pé de mim, nem a sentir o teu cheiro pelos lugares que passas, nem a ouvir a tua gargalhada tão característica, tão tua, nem a desejar que o teu nome apareça no meu ecrã com uma nova mensagem por ler... Não, tu não és nada nem ninguém para teres a importância que (já) tens na minha vida, no meu tempo e no meu espaço. Não és nada. Tu não podes ser doce e atencioso, tens de ser o maior dos sacanas, um escroque da pior espécie, O CABRÃO...só assim não terei problemas em arrancar-te de onde te instalas-te: em mim.
E se tu tiveres razão? E se there's is no such thing as love? E se os sinos a tocar, os passarinhos a cantar, as flores a desabrochar, as cores, os cheiros, os sabores... tudo o que acontece durante o período de tempo em que acontece um beijo, não passasse de efeitos especiais? E se isso não existir? No que é que eu vou acreditar? What is worth living for?