sábado, 29 de dezembro de 2007

Desejos/promessas para o novo ano

... que é para ver se não me esqueço de nada quando estiver a comer as passas!

1. Saúde
2. Paz
3. Um emprego (check! - update: 04/01/2008 )
4. Um novo amor
5. Solidificar amizades / criar outras
6. Família saudável e harmoniosa
7. Começar uma dieta
8. Acabar com os vícios
9. (Res)guardar-me
10. Ser mais responsável e crescer mais enquanto ser humano.
11. Ganhar o Euromilhões
12. Que o Benfica seja campeão


Até para o ano!

Someday... some year...




:-)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Diálogos do cinema português


- "Pensava que as putas não beijavam na boca..."
-"Há sempre um cabrão que nos faz fugir à regra."

E é isto.

in "Call Girl", de António-Pedro Vasconcellos

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Querido Pai Natal...

Pois é, este ano apeteceu-me escrever-te. Há muito que não o fazia e, não sei porquê, mas deu-me uma vontade imensa de te escrever uma carta. Sei que já não tenho idade e, se alguém descobre que te estou a escrever, acho que sou gozada para o resto da vida. Mas o que é facto é que senti uma enorme vontade de o fazer... não sei se foi a chuva e o frio que hoje combinaram aparecer e dar um ar mais natalício ao clima; se as luzes que decoram as ruas da cidade e que só hoje, fechada dentro do carro, no meio do trânsito, é que me deu para as contemplar; se as montras das lojas enfeitadas e apelativas ao consumo... enfim, algo despertou em mim este ímpeto de te contactar, e não devemos contrariar os nossos ímpetos, pois não?
Espero já não ir tarde neste meu contacto e espero que ainda possas atender os meus desejos. Afinal, eles até são realizáveis... acho eu! :-)
Este ano, acho que me portei bem: acabei o curso, contribuí e ajudei a família, penso ter sido amiga dos meus amigos... Claro que não sou perfeita, e houve vezes em que errei, confesso. Mas um grande passo para redenção é admitir que se erra, não é? E sim, não te preocupes, claro que aprendi com os meus erros e também por isso sinto que este ano cresci mais um bocadinho como pessoa... mas sei que ainda tenho muito que aprender!
Feitas as contas, o balanço é positivo! E, por isso, se tu também achares que eu mereço presentes, a minha lista é muito simples. E se não for pedir muito, queria que os desejos que eu formulasse fossem realizados não só para mim, mas para TODA A GENTE: em primeiro lugar, saúde, claro! Em segundo lugar, paz... muita paz também é fundamental para que possamos viver cada dia com mais força, para que consigamos superar os obstáculos que nos fazem frente. Em terceiro lugar, amor sob todas as formas: paternal, maternal, fraternal, amizade, carnal... esse é o nosso combustível, sem ele não temos energia!
Bom, acho que é tudo... a lista é pequena? Sabes, os brasileiros costumam dizer: "Saúde e paz e o resto a gente corre atrás!". Para além da saúde e da paz, só te peço mais o amor... vá lá, podes dar uma ajudinha ;-)
Ah! E se não for pedir muito, gostavas que atendesses este meu último pedido egoísta: se puder ser, achas que me podes ajudar com esta coisa do emprego?
Bem, acho que é tudo. Desde já agradeço tudo aquilo que me vais dar, sei que não me vais desiludir e que vais realizar todos os meus desejos.


Beijinhos e até para o ano!


Rising Star

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

A "chef" recomenda...


Bacalhau espiritual.
All by myself.
;-)







(patrocínio: Teka)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

E se...

... tudo aquilo que eu acreditasse fosse mentira?
... eu estivesse errada e o mundo estivesse certo?
... a minha realidade fosse um sonho?
... eu nunca estivesse estado onde estive?
... eu desconhecesse o que sei?
... eu não soubesse o que conheço?
... eu não ouvisse o que me é dito?
... ninguém escutasse o que grito?
... o depois fosse o agora?
... o tempo parasse só para mim?
... o mundo girasse só por mim?
... tudo o que tivesse um início não tivesse fim?
... tudo o que eu desejasse não acontecesse?
... o meu azar fosse a sorte de outros?
... o que eu quero não é o que preciso?
... o que preciso eu não sei se quero?
... eu visse melhor ao perto do que ao longe?
... a corda não apertasse tanto?
... o telefone se resolvesse a tocar?
... eu acreditasse, confiasse, gostasse mais de mim?
... eu me fosse embora sem hora marcada para voltar?
... eu sentisse que o meu lugar não é aqui?
... eu não tivesse medo do desconhecido?
... eu não tivesse medo de descobrir?
E se...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Coisas simples que dispõem bem

Falar com um amigo com quem já não falava há imenso tempo.
Receber mensagens surpresa com palavras bastante queridas de amigas.
Tirar um tempinho para mim e mimar-me.
Ver uma professora dos tempos de escola que já não via há uns bons 10 anos.
Isto tudo num dia. Soube bem. Soube muito bem.


segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Desabafo II

Filhos de puta de técnicos da HP rais' partam mais aqueles cabrões que me limparam tudo o que era documento que eu, estúpida que nem uma porta, não fiz a merda do back-up! Foda-se!!!!

... e o blog segue dentro de momentos (again!)...

domingo, 2 de dezembro de 2007

Não sendo propriamente fã da "cachopa"...



Adoro esta música! Linda a melodia, linda a letra, linda a mensagem. Tem o meu selo de qualidade.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Gosto de ser mulher (não, não vou publicitar um novo penso higiénico que apareceu no mercado...)

Apesar de tudo, eu gosto de ser mulher. Algum homem rejubilaria por ter comprado 4 PARES DE SAPATOS ao preço de um (uma pechincha, meninas!) ou por ter descoberto uma nova superfície comercial onde gastar "este mundo e o outro" (Centro Comercial Alegro, em Alfragide, for the record)? Don't think so... E, no entanto, hoje soube-me muito bem a fútil terapia das compras.
Happy... :-)

domingo, 25 de novembro de 2007

A super-analista

Em conversa com uma querida amiga, esta semana, invariavelmente a conversa tocou no tema dos signos. Eu sou Virgem. Porém, e após variadíssimas leituras sobre as características deste signo, sempre acreditei veementemente que não me revia em quase nenhuma delas: organizados, perfeccionistas, críticos, pragmáticos, paternalistas, mais racionais do que emocionais. De facto, que me conhece razoavelmente bem (e não é difícil porque eu não me escondo, se gosto da pessoa, eu mostro como sou desde logo e assim a pessoa sabe com o que é que conta) sabe que, de facto, talvez aquelas não sejam as melhores características para me definir. Não quer dizer que eu não goste de ter as coisas organizadas, que quando empreendo gosto que saia perfeito, que critique quando ache que o tenho de o fazer, em sede própria e a quem de direito, que um pouco de pragmatismo também tempera a minha vida... mas ser mais racional do que emocional? Nã... não posso concordar. A emoção é que me faz viver, está sempre presente em tudo o que faço ou digo. Eu sei que não devia, mas está. E quando não está, é aí que eu me transformo na... SUPER-ANALISTA! Não, eu não combato o crime nem contribuo para a paz mundial... ainda. Os poderes do meu alter-ego resumem-se a ... cansar-me! Ou seja: a super-analista aparece quando eu me ponho a analisar situações da minha, ou simplesmente a minha vida. E a verdade é que me canso: canso-me de conjecturar, canso-me de especular e, sobretudo, canso-me de culpar... a mim. Sempre que há que atribuir culpas, nunca pende para outro lado senão para o meu. Pergunto-me porque será assim? Por vezes, nem sequer há culpas para atribuir e mesmo assim, parece que eu tenho que arcar com alguma... for no reason at all. Este conflito interior, esta minha luta constante, este meu combate solitário... cansa-me. Sinto o meu coração atado com cordas de 10 cm de espessura e sinto que carrego umas 10 toneladas e cada dia que passa vai pesando ainda mais. E a culpa não é de ninguém senão... minha!

Desabafo


FILHO DE PUTA DE PORTÁTIL!!!!


... Pedimos desculpa pela interrupção. O blog segue dentro de momentos...

sábado, 17 de novembro de 2007

Está decidido!

Declaro oficialmente o dia de amanhã como "Dia do... HAKUNA MATATA"!!!


(Nota pessoal: o meu filme da Disney preferido de todó sempre!)

"Os teus problemas são para esquecer
para sobreviver
tens que aprender
Hakuna Matata!!"

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Aconteceu. So what?

O que é que é suposto acontecer quando acontece uma coisa que desejámos que acontecesse durante um ano e meio? Tem de acontecer tudo menos o que me aconteceu: nada. Nem euforia, nem espamos de alegria, nem sorriso idiota estampado na cara... nada. Apenas uma assustadora resignação. Seria suposto acontecer algo grandioso... mas não aconteceu nada.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Gosto de ti.

Eu gosto de ti. Gosto de ti e pronto! Eu queria não gostar. Aliás, eu queria odiar-te. Mas se eu não gostasse de ti, eu não era eu. Eu queria "desgostar" de ti à medida que te vou descobrindo defeitos como quem descobre mais um cabelo branco na cabeça, devido aos efeitos do envelhecimento. Mas eu própria também os tenho (os defeitos, não os cabelos brancos! LOL!)... e mesmo assim tu gostas de mim, não é?
Eu gostava de não gostar de ti quando tu ficas mais de uma semana sem me dizer nada, quando não me respondes às mensagens, quando ignoras a minha existência, quando me fazes sentir que estou sozinha. Eu queria não gostar de ti quando me preocupo demais contigo e de menos comigo. Eu queria não gostar de ti quando tu te esqueces (que gostas) de mim.
Mas quantas mais vezes eu digo que não vou gostar mais de ti, que me vais ser indiferente, que para mim és "tanto-se-me-dá-como-se-me-deu", mais triste eu fico. Porque é como se estivesse a arrancar um pedaço do meu coração. E então arranjo "desculpas" para continuar a gostar de ti: tens menos tempo, tens mais coisas em que pensar, estás a passar um mau bocado, tens outras prioridades, o cansaço apodera-se de ti sem pedir licença... tudo isto faz com que eu compreenda, sim, claro! Como não? É perfeitamente compreensível, ora essa! E eu continuo a gostar de ti e muito. Está tudo bem. Eu estou aqui. E enquanto eu estiver convencida que isto é só uma fase dentro da fase com o nome de código "desocupada sem nada para fazer, que se entretem a meter fornicoques na cabeça para dar cabo do juízo a uma pessoa, como se essa pessoa já não tivesse mais do que fazer ainda tem agora de aturar miúdas mimadas em busca de atenção", há-de estar tudo bem e eu hei-de continuar a gostar de ti. Eu acho que só não vou gostar de ti se tu não gostares de mim. E olha que há várias maneiras de eu descobrir isso ;-)






"Só gosto de ti
Porquê? Não sei
Mas estou bem assim
E tu também!"

Para que nunca nos esqueçamos



But I'll be there for you...

domingo, 4 de novembro de 2007

Em busca da felicidade

Ontem vi este filme


Inspirador, no mínimo. Só veio confirmar aquilo que eu já há muito pensava: o que nos torna humanos é a constante busca pela felicidade, coisa que, provavelmente, nunca atingiremos plenamente. Temos momentos felizes, isso sim, mas não conheço ninguém que seja totalmente feliz, a todo o tempo. Eu, pelo menos, não o sou. Quem o for "que atire a primeira pedra", e eu prestarei a minha mais sincera homenagem. Mas é a constante procura pela felicidade que nos mantém vivos, que faz o mundo girar, senão porque raio valeria a pena lutar tanto?!
O filme retrata precisamente essa busca, a ascensão de um homem que esteve no fundo, como nunca nenhum de nós se provavelmente esteve. É um filme que nos faz acreditar na esperança, que nos faz crer que os nossos sonhos podem tornar-se realidade. Que se quisermos muita uma coisa temos de ir atrás dela... que se quisermos muito uma coisa, temos de ir atrás dela. Não, não me enganei, está repetido de propósito, para ver se meto isso na cabeça de uma vez por todas!
Recomendo vivamente o filme, para cépticos, para descrentes, mas sobretudo para toda gente que sonha. Inspirador, no mínimo!



"Don't let anyone tell you that you can't do something."

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Há qualquer coisa nele...

... que me fez (re)parar no anúncio da Mont Blanc. Inexplicavelmente sublime.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Esperei-te no Jardim das Almas
Sozinha, sentada num banco frio
As folhas caíam a meus pés, calmas
Ignorando o meu interior vazio.
Fechei os olhos e não me segurei
As lágrimas cortaram a minha cara
Foram punhais que eu chorei
Abriram ferida que não sara.
O vento gélido aquece o meu peito
quando já nada o consegue fazer
quando tudo deixou de ser perfeito
e a realidade decidiu aparecer
A negritude bateu à minha porta
e eu deixei entrar, sem oposição
deu comigo deitada, mas não morta
de olhar baço e sem reacção.
Carregou-me nos seus braços
Apresentou-me a noite escura
Desfez-me os nós, deixou-os laços
libertei-me, respirei e voei segura.


sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Ponto de situação

Estou cansada. Mesmo muito. Nunca pensei que custasse tanto. Ainda não comecei a trabalhar e já me sinto cansada. Mas esta busca pelo emprego perdido começa a esgotar-me. Esta semana, então, foi terrível. Agora sei o que passaram aqueles que fizeram isto há 3/4 meses atrás. Para vocês, a minha sincera homenagem!
No fundo, eu sou aquilo a que vulgarmente se dá o nome de... "atrasada": eu estou a fazer agora aquilo que as pessoas normais fizeram na altura normal. Mas eu sou assim: tipicamente portuguesa! Deixo tudo para a última.
Mas a realidade é que estou cansada. Física e psicologicamente. Saio de uma pressão para outra sem ter tempo para respirar. É natural que me esteja a ressentir. Se, porventura, tenho forças em mim que desconheço, então, agora é a altura de as conhecer.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

A (praticamente) 2 meses

Numa inocente ida ao hipermercado, dou de caras com o primeiro sinal...


A 2 meses do "grande acontecimento", parece que os sabores natalícios já andam por aí...

E a mim que ninguém me avisou de nada... afinal, ainda ando de t-shirt e sandálias! Não era suposto estar frio para começar a receber o Natal, já que os preparativos para este começam cada vez mais cedo?!?


sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Faz hoje um ano que iniciei a minha aventura bloguística. Se bem me lembro do propósito da criação do blog, ele nasceu porque eu senti necessidade de prestar homenagem às estrelas que compõe o meu céu. E as minha pequena homenagem traduziu-se não só em textos que contemplavam o que eu sentia por elas, mas também em pensamentos, considerações, estados de alma que projectavam o meu "eu" mais profundo, de forma a que as pessoas que visitassem o blog pudessem saber um pouco mais sobre mim e que, de alguma maneira, elas sentissem que não só fazim parte do meu firmamento, mas que eu também podia fazer parte do delas.
Amizade, Amor, ódio, ironia, paixão, loucura, ingenuidade... tudo isto passou por mais de 50 posts, ao longo deste primeiro ano de vida. E irá continuar a fazer parte (menos a parte do ódio, que é uma coisa que eu odeio sentir... e também a ingenuidade, acho que já bastou 23 anos dela!), desde que tenha tempo e inspiração. E para me inspirar, eu conto com vocês, assim como em tudo na minha vida.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

E agora, um pouco de "O Sexo e a cidade"...

... ou porque nos atrai o género errado de homem?



Hoje, após uma entrevista de emprego que podia ter corrido melhor mas que não correu mal de todo, cheguei a casa e, depois de despir a personagem de "recém-licenciada em busca do emprego perdido", estiquei-me no sofá, estores semi-cerrados, e assisti a um episódio de uma série que só muito recentemente me chamou a atenção: "Grey´s anatomy", ou, em português, "Anatomia de Grey" (e não é que está bem traduzido?!). O episódio de hoje chamou-me particularmente a atenção por causa desta personagem:



De forma a poder contextualizar o propósito deste post e sem querer contar a série toda, apresento-vos o Dr. Mark Sloan (Eric Dane). O Dr. Sloan era o melhor amigo do Dr. Derek Shepherd. Porém, não hesitou em traí-lo com a sua mulher, a Dra. Addison Montgomery-Shepherd. Apesar disso, Derek pareceu superar a traição com a ajuda da protagonista da história, Meredith Grey.
Serve esta pequena sinopse para chegar ao episódio de hoje: para além de Addison, Mark Sloan conseguiu ainda que outra interna, Callie Torres, afogasse as mágoas nos seus braços e, como se não bastasse, Meredith, ao ter sido destacada para uma cirurgia com ele, este não se furtou a lançar o seu charme e sedução, mesmo sabendo da história desta com Derek.
Se forem mulheres e estiverem a ler este post, de certeza que se estão a rir, ao mesmo tempo que abanam a cabeça, com aquele riso de como quem diz : "Curioso. Onde é que eu já vi isto antes?".
Acreditem, aconteceu-me a mesma coisa quando o episódio acabou. Mas, para além de ter soltado esse sorriso curioso, também pensei algo que não estava à espera que fosse um pensamento que se atravessasse na minha cabeça: "What a bastard! What a man!". Assim mesmo, em inglês e tudo! Fiquei surpreendida comigo mesma, believe it or not! Porque, no fundo, aquela personagem representa tudo o que eu não advogo: deslealdade, traição, dissimulação, desonestidade, altivez, machismo. E, no entanto... não me coibi de o apreciar como homem. Ou seja, aquele homem, de facto, fazia de mim... quase tudo. O que me leva à questão central (ou à questão "à la" "Sexo e a Cidade", mais especificamente, "à la" Carrie Bradshaw): porque nos sentímos atraídas pelo género errado de homem? Ou será que o género errado é que é o certo? No fundo, sabemos distinguir o certo do errado?
Olhando para a fotografia acima publicada, percebe-se porquê estas interrogações todas: é, de facto, um belo exemplar do sexo oposto. Mas será isso suficiente para pôr em causa todos os valores em que sempre acreditámos, tudo aquilo pelo qual norteamos a nossa vida? Não nego que aparência é importante. Sem querer cair na brejeirice mas já correndo esse risco, os olhos também comem. Mas até que ponto isso influencia as nossas escolhas?
Eu sei, é incrível, as questões que se levantam num pequeno momento de lazer. E isto depois de, ontem, ter assistido, embevecida, a um pequeno grande gesto romântico protagonizado por um casal de queridos amigos.
Afinal, os gestos românticos ainda me derretem...
Acho que já percebi: o perigo é se um sacana me oferecer flores...

sábado, 13 de outubro de 2007

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Reminders to myself


1. Tirar um curso (check!)














2. Escrever um livro





















3. Aprender a tocar guitarra













4. Plantar uma árvore












5. Ter um ou dois "rebentos"














6. Dar a volta ao mundo em bem mais de 80 dias













7. ...

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Been there, done that!

Acabou. Nem acredito. A escassas horas de ter terminado o último desafio, ainda estou nas nuvens. Ainda não caí em mim. Ainda não realizei que o ciclo se fechou e que o início de outro está prestes a começar. Mas, principalmente, nem sei o que sentir. É incrível... sonhei com este momento várias vezes, tantas que nem têm conta: como seria, o que faria, o que diria, como reagiria. E, por mais que tivesse imaginado, nunca, nenhum desses momentos, se aproximou daquilo que realmente se passou. É verdade que fiquei contente, extasiada, louca mesmo!, só queria rir!!! Mas, por outro, não consegui abstrair-me do que se passou com outras pessoas... é mais forte do que eu! E não estou a "fazer género": a infelicidade dos outros eclipsa a minha própria felicidade.
Mas, acima de tudo, estou muito grata: estou grata por tudo o que vivi nos últimos 6 anos, por toda a força, por todo o apoio, por todo o amor, por tudo o que de bom me deram as pessoas que compõem o meu coração. O meu sucesso é também um bocadinho delas. Sem elas, ou melhor, sem vocês, tenho a certeza que não teria conseguido. E, por isso, o meu muito obrigado.


Para ti, que estás a passar um mau bocado eu desejo-te muita força! Estou contigo para o que der e vier e nunca deixes de acreditar, porque eu acredito em ti (como tu acreditaste em mim).

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Saudade

Tenho saudades de dizer que gosto de ti. De te pegar na mão e de te dizer que vai correr tudo bem. De te emprestar o ombro como "enxugador" de lágrimas. De te fazer rir quando só te apetece chorar. De ter conversas fúteis contigo. De falar a sério contigo. De estar contigo simplesmente, sem medo que haja silêncios, porque connosco, os silêncios nunca foram desconfortáveis. De projectar o futuro e de recordar o passado. De cortarmos as nossas falas a meio porque temos novidades para contar e as conversas entrelaçam-se harmoniosamente. Sinto a tua falta. Sinto falta de ouvir a tua voz, da tua gargalhada, do sorriso dos teus olhos... Sinto falta do teu abraço, do teu beijo na testa, da festinha na cabeça. Sinto falta das tuas palavras confortáveis, dos teus conselhos apaziguadores, dos teus avisos e das tuas frases feitas que ditas por ti, nunca soam a cliché, mas sim a algo novo, nunca antes proferido...
Cheguei à conclusão de que me fazes falta todos os dias. Talvez o tenha concluído agora porque só agora me dei conta que os dias estão diferentes, passam de maneira diferente... já não se passam como antes (é essa a diferença que ainda me custa a aceitar!). O antes já não é o agora e não será, com certeza, o depois. Mas eu, no depois, não me quero sentir como agora: com saudades tuas. Porque isso significaria que o agora durou tempo demais.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Queria escrever alguma coisa
que te chegasse de mansinho
que te dissesse baixinho
para que ninguém nos oiça.
Só para saberes como estou
indo, vivendo, respirando...
mas ainda não amando,
o vazio foi o que me restou.
Que as minhas palavras te aqueçam
nas noites frias que se aproximam
Para os dias gelados que se avizinham
que os meus braços te esqueçam
que os meu lábios te percam
e os meus olhos te desvaneçam!
Queimei-te e rasguei-te de dentro de mim
Apaguei-te da minha memória
Já nem há nenhuma história
que nos lembre juntos no fim...
por minha honra e minha glória
renasci! e o futuro quer-me assim.
Olho pela janela e vejo o mundo
com outros perfumes e outras cores
Novos sons que me despertam amores
E me embalam num sono de um segundo.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Mais



Então não é que até é gira?

Frase do dia

O melhor caminho para o insucesso é agradar a todos.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Parabéns a mim!




Não sei, mas há algo de sexy quando se diz "Tenho 24 anos."

sábado, 15 de setembro de 2007

Crazy little thing called... destiny.

Acho que finalmente percebi essa coisa do destino. Se está escrito, não me parece que haja muito a fazer. Incomoda-me este conformismo, mas sei do que estou a falar. Tentei, em vão lutar, contra o destino... tolice! Foi como se estivesse a lutar contra uma parede e ela não se mexesse um milímetro. Tentei mudar o destino (acreditem que tentei... à minha maneira, mas tentei!), mas não consegui... e percebi porque é que não o consegui mudar... porque o consegui perceber: eu não posso lutar contra o destino DOS OUTROS, eu não posso mudar o destino DOS OUTROS. Daí toda a dor de cabeça que senti pelas cabeçadas na "tal" parede. Quando muito, posso mudar o meu próprio destino... esse sim! Recuso-me a pensar que a minha vida está toda planificada, que não tenho nenhum poder sobre ela... as coisas estão escritas, mas mesmo as que não estão escritas, está escrito que vão acontecer.





Já te aceitei.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

It's about damn time!



... muito por causa disto...



Just love it!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

A(s) minha(s) cidade(s)

Á falta disto...



"contentava-me" com isto...

You Belong in Milan

Stylish and sophisticated, you want to enjoy a truly European life - away from tourists!
Milan fits you perfectly. Great shopping, high quality food, lots of culture... with very little hype.


mas quem me tira isto...



tira um pedaço de mim.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Tudo o que não te disse e queria ter dito

Estas são as palavras que não te disse, mas que agora escrevo, para que não sejam esquecidas.
Não as disse... porque não consegui.
Era o que eu mais queria dizer e não consegui.
As lágrimas prenderam-me a voz e estrangularam-me as cordas vocais.
Porém, duas palavras fugiram a essa prisão: "Admiro-te imenso".
Nelas estão contidas imensas ideias, conclusões, sentimentos, desejos...
Tudo o que o nosso tempo de convivência me permitiu guardar de ti.
Queria dizer-te que em cada conversa que tivemos, eu amadureci mais um pouco.
Comecei a ver vida com outros olhos.
Aprendi mais.
Acreditei (ainda mais) no amor... ou pelo menos, aprendi a não desacreditar!
Observei a pureza do teu sentimento, o brilho do teu olhar ao falares do teu amor, a nobreza do teu ser, tão raro hoje em dia...
Senti-me uma privilegiada em ter conseguido partilhar estes momentos contigo.
Tenho um orgulho imenso em poder chamar-te AMIGO.
E como meu amigo, e quem é meu amigo sabe que é verdade, eu só desejo o melhor: porque se os meus amigos estão bem, eu também vou estar. E eu sei que estou bem.
E o melhor, para ti, já está acontecer: partiste, com coragem e determinação, ao lado do teu grande amor, rumo ao teu futuro, sem olhar para trás.
E naquele momento, eu queria ter dito: Sê muito feliz! Que tenhas uma óptima vida! Eu estarei aqui para o que precisares. Nunca me vou esquecer de ti. Adoro-te!
Não o disse... mas está escrito. E é sentido. Todos os dias.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

A minha música das férias (so far!)


(Nota pessoal: não é o meu tipo de música preferido, mas quando é bom, é bom mesmo! E pronto)

"My dream is to fly over the rainbow so high"

Bem, voar, vôo todos os dias. Por cima do arco-íris... é uma questão de tempo ;-)

Pedimos desculpa por esta interrupção nas férias. Elas voltam dentro de momentos. Entretanto...

Só para dizer que está tudo bem. Quer dizer, podia estar melhor, mas esta já é a minha condição humana a falar: o ser humano é um ser naturalmente insatisfeito. Logo, eu, como humana, nunca estou (nem nunca estarei!) satisfeita. Mas hoje passei por aqui não para estar com discussões filosóficas sobre o inconformismo humano. Passei por cá só para dizer que está tudo bem. Isso e que tenho saudades tuas. Muitas. Tantas que até dói. Nunca pensei, mas as saudades estão mesmo a crescer dia após dia, como se alguém as regasse, as adubasse, para que no dia seguinte crescessem ainda mais e com mais força! Só tenho uma explicação para este fenómeno: fazes MESMO parte de mim. Cada vez mais. E eu não me importo. Aliás, até quero! Porque já não concebo a minha vida sem ti. E se tu deixasses de existir na minha vida, era como se eu perdesse um dos sentidos... Por isso, as saudades até podem doer. Mas é daquelas dores com as quais até conseguimos lidar, porque sabemos que a cura está à espreita... ;-)

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Estranho mundo este...

...em que o amor que nos dão é avaliado consoante o dinheiro que nos é oferecido.

domingo, 22 de julho de 2007

Kissing you (all!)

Hoje, sem querer, ouvi um pedaço desta música numa daquelas promoções da TV. Já não a ouvia há tanto tempo... Dei voltas à cabeça a tentar descobrir quem é que a cantava. Não é das minhas cantoras preferidas, mas que há qualquer coisa na música que a torna especial, lá isso há...!



"But watching stars without you, my soul cries"
Talvez seja esta pequena frase... lol

P.S.: O filme até está bem feitinho, tem um conceito giro... mas também com um "argumento" daqueles... simplesmente imortal!

sexta-feira, 20 de julho de 2007

(Não) Estava escrito nas estrelas


Perdi uma paixão, ganhei uma (verdadeira) amizade. Feitas as contas... Fiquei a ganhar! :-)


domingo, 15 de julho de 2007

Agora que já sei postar vídeos do YouTube...



A minha pequena homenagem ao meu blog: uma belíssima música, muito suave, muito leve... Just like a star.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Este é só teu (e de mais ninguém!)

Olá. Outra vez, por aqui, não é? Sim, a casa é minha mas construí-a (também) para ti. Aliás, esta casa é mais de para quem foi feita do que de quem a fez. Como o meu coração, no fundo... ele é vosso. Ele é teu. Para sempre. Tudo o que tenho de bom em mim, tudo o que faz de mim uma melhor pessoa é porque tenho a honra e o privilégio de usufruir da tua presença, companhia, amizade... e não preciso de mais nada para ser feliz, acredita! Pode o meu futuro profissional ainda não estar definido, pode ainda não ter aparecido o princípe encantado (he´s somewhere, I know it...)... mas se vires bem, isto são tudo coisas que eu NÃO tenho. Porque o que eu TENHO são coisas que deixam qualquer um feliz: e uma das "coisas" que eu TENHO és tu! E tu és uma pessoa muito valiosa, rara, uma das cores do meu arco-íris, uma das minhas estrelas mais brilhantes. Eu só sou eu e só sou muito mais eu por ti e para ti.



Queria escrever-te um poema
daqueles que ficam na história
que tivesse a amizade como tema
e que te ficasse na memória.

Quadras com palavras belas
daquelas que ninguém esquece
poema de homenagem singela
para quem mais merece

Que és especial, ninguém duvida
Que és única, também não
És parte da minha vida
e pedaço do meu coração.

Gosto de ti porque sim
Gosto de ti pelo que és
Gosto tanto, tanto assim...!!!
Gosto de ti da cabeça aos pés


:-)

terça-feira, 10 de julho de 2007

Hoje precisei de mimo...


Hoje foi mesmo daqueles dias em que precisei do chamado "friendly support": não que nos outros dias eu não o tenha. Isso, de facto, não me posso queixar. Aliás, considero-me mesmo uma pessoa muito afortunada nesse aspecto: tenho pessoas que adoro e que tenho a certeza que me adoram, e isso é visível em pequenos gestos diários.
Mas hoje... hoje foi daqueles dias em que houve uma determinada altura que me apetecia explodir em lágrimas, por nada... e também por tudo. Sim, é uma estupidez, eu sei... tou a ficar louca, é o que é!
Ou então, é mimo a mais... lol

domingo, 8 de julho de 2007

What a wonderful world...!


Hoje, ao passar em análise as capas dos jornais, deparei-me com esta imagem. Se é verdade que uma imagem vale mil palavras, esta vale, com certeza, muitas mais! De facto, era isto mesmo que tinha de ser dito: a maior das maravilhas (senão, a única!) está em risco. As 7 que ontem foram escolhidas como as novas "maravilhas" são exemplos perfeitos de alguns dos locais mais bonitos e inigualáveis que este nosso mundo tem para oferecer. Alguns deles datados de há vários séculos!
E se nessa altura, o Homem teve a capacidade e a nobreza para fazer grandes feitos, também nós temos nas nossas mãos esse poder: o poder de fazer algo grande pelo nosso mundo. Todos os dias. Porque o facto de reciclarmos, de usarmos lâmpadas de baixo consumo, de não deixarmos os nossos aparelhos eléctricos em stand-by, de não desperdiçarmos água, faz de nós grandes homens e mulheres... faz de nós melhores cidadãos nesta aldeia global. E se tu achas que estes gestos são pequenos, não te passa pela ideia a diferença que eles podem fazer no futuro! Não é conversa de ambientalista quadrada, apenas de terrestre preocupada.
Porque só temos um Mundo, porque ele é único e porque ele é maravilhoso, eu conto contigo para o ajudarmos a preservar, pois as próximas gerações também merecem viver e conhecer as novas 7 maravilhas do mundo moderno.





P.S.: Chichén Itzá, México e Machu Pichu, Peru: devem ser realmente maravilhosas. Um dia, a vida ainda há-de me lá levar... :-)

segunda-feira, 25 de junho de 2007

21 dias

Outro dia, fiquei a saber que bastam 21 dias para mudar de vício/hábito. O meu problema é que eu ainda estou demasiado "agarrada". Tenho de querer mudar, tenho de querer largar... Por isso, eu acho que os meus 21 dias começam a contar a partir de... hoje! E vai ser tipo Alcóolicos Anónimos: só mais um dia... só mais um dia.



Actualização (8 de Julho de 2007): Não está fácil. É mesmo difícil desabituar-nos... principalmente, quando a tentação está connosco quase todos os dias. Mas sinto que já foi mais crítico. Tenho muita esperança de que o vou conseguir largar... pelo menos, da maneira como o tenho/quero.

Outro filme que me faz chorar...

Cá está outro filme que, por mais vezes que veja, choro sempre. E sempre na mesma cena: a cena da despedida entre pai e filha. Bem forte para o meu pequeno coraçãozinho... o filme, em si, não é nada de especial, mas tem qualquer coisa, que o faz ser um dos meus filmes preferidos, para além da banda sonora ser assinada por uma das bandas que me acompanha desde sempre (Aerosmith). Ainda ontem vi o filme mais uma vez e mais uma vez chorei... Isto só quer dizer que, afinal, ainda choro a ver filmes, que não me tornei completamente insensível... (mesmo que os tenha visto mil vezes!).





:'-)

sábado, 16 de junho de 2007

Poema egoísta (isn't it ironic?)

Depois de rasgada, de dilacerada
Adormeci na minha dor
Nascida de um amor
Condenado a ser um nada

Uma utopia, uma ilusão
Vários nomes lhe dei
Porém, nunca acertei
Chamei-lhe de paixão

Desperto lentamente
do sono profundo,
do meu pequeno mundo,
para o que está à minha frente

Um futuro iluminado
recheado de esperança
de garra e de confiança
é o que me está reservado

;-)

sábado, 2 de junho de 2007

Notas soltas com sentido

I'm gonna start a revolution from my bed.
No more "I love you's".
E para começar,
Eu só vou gostar
De quem gosta de mim.

domingo, 27 de maio de 2007

Como dói... como dói... nunca pensei que doesse tanto... tanto... tanto. Há tanto tempo que não sentia isto, pensei que não voltaria a sentir, esqueci-me de como é sentir-me assim. Dói. Muito.

Só os tolos se apaixonam.

Fui parva. Fui parva por ter ido falar com ela, para dar uma de superior. Fui parva por ter sido o mais cínica possível, quando eu não sou. Fui parva por não ter falado com ele quando tive oportunidade, por não lhe ter dito tudo o que me ia na alma e no coração. Fui parva por ter "congelado" quando a vi ao lado dele. Fui parva por ter chorado a minha dor naquela que devia ser uma das melhores noites da minha vida. Fui parva por quase ter hipotecado a minha diversão por causa de uma dor no coração. Fui parva por ter tentado ignorar a minha dor de uma maneira parva. Fui parva por me ter apaixonado por alguém pela qual não me devia ter apaixonado, "simplesmente" porque esse alguém tem alguém.Fui parva por ter ficado duplamente triste: por mim, pela dor que sentia, e também por ele, pela dor que também ele sentiu. Fui parva... mas só os parvos/tolos se apaixonam.

domingo, 13 de maio de 2007

Sapos e girinos

Uma das coisas que aprendemos enquanto crescemos é que, ao longo da vida, temos de engolir alguns "sapos" se queremos viver em sociedade. Ou seja, por mais que nos custe, vamos ter MESMO de levar desaforos para casa. Mas a aprendizagem começa cedo. Digamos que começamos primeiro por engulir girinos para depois já ser mais fácil engolir os sapos. Pode ser que estes se tornem mais fáceis de nos passarem pelo estreito. Bem, fácil nunca é. Ninguém gosta de engolir sapos. Nem girinos. Hoje tive de engolir um girino. Não barafustei, não reclamei, não disse nada. Não custou? É claro que sim. Aliás, acho que ainda está atravessado. Mas para o bem comum, não vou dizer nada. Parece que já estou bem ensinada. De certeza que me vou dar muito bem na vida...

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Hoje o meu dia foi assim...

Riso. Vontade de chorar. Nervos, muitos. Feliz, imensamente. Paranóica. Preocupada. Estafada. Sem forças. Divertida. Compreensiva. Amiga. Inimiga. Má. Gargalhadas.
Estou a ficar louca... O ponto positivo é que eu tenho consciência disso, ou seja, admito a minha loucura, o que já é um grande passo para iniciar o tratamento :-)

sábado, 5 de maio de 2007

Ready? Set... Go!

Pronto. Lá começou o mês que eu não queria que começasse. O último. Estou tramada. Ainda ontem fui sair, tinha dito que a noite "era para me esbaldar, para me arrebentar de tanto dançar" (tudo dito com sotaque brasileiro). A verdade é que isso aconteceu, mas eu não estava preparada para o que aconteceu antes. A festa, "Remember Cuba", já fazia adivinhar algumas situações mais nostálgicas, mas nada comparado com o que se passou... Que choradeira!!! E eu que não sou nada destas coisas! Não é não fique comovida, mas consigo controlar melhor o choro. Mas ontem foi crítico. Parecia uma torneira que fora deixada aberta, por esquecimento. Agarrada às minhas amigas, aos meus amigos, como se já estivesse a preparar a despedida... que esta coisa da despedida, estou a ver que vai ter de ser feita aos poucos, a conta-gotas, para não custar tanto. Mesmo assim, ontem foi demais. E vai ser assim o mês inteiro. Primeiro, com a Benção das Fitas, depois com o Baile de Finalistas. Mais dois "dolorosos" momentos, que vão ser alagados por lágrimas.
Pensar que ontem foi só a primeira parte: eu olhava para eles e só pensava em tudo o quanto vivemos juntos: as conversas, as gargalhadas, as peripécias, as melhores coisas do mundo. Tudo vivido. Resta-nos a lembrança, a saudade. Nada vai ser como foi, a vida continua. E ainda temos tanto para viver... juntos.

segunda-feira, 30 de abril de 2007

"And I've hurt myself by hurting you..."

Desculpa se não te dou mais do que aquilo que tu mereces (e tu mereces tanto!). Desculpa se ando mais distante quando tu precisas que eu esteja mais perto. Desculpa se fui inconveniente, se disse ou fiz algo que alargasse a tua descrença em mim ou que te criasse alguma desilusão. Desculpa. Não precisas dizer, eu sei. O problema é meu e só meu, daí estar a fazer a minha "apologia". Digamos que, neste momento, eu sou uma lagarta que criou o seu casulo para, mais tarde, surgir como uma borboleta, pronta a pousar de flor em flor, disposta a ouvir os segredos de cada uma delas. Mas preciso que continues a acreditar e a apostar em mim. E não hesites em chamar-me atenção quando não gostares do meu comportamento. As críticas/conselhos fazem-me crescer!








gosto de ti.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Finalmente (?)

A aventura começou à seis anos atrás (pelo menos, para quem chumbou uma vez, como eu). Timidamente ou com "pêlo nas ventas" entrámos pelas portas automáticas de vidro da entrada da frente da faculdade rumo a um novo mundo (ou "à preparação para vida lá fora" como eu muito ouvi os mais velhos dizerem!). O primeiro passo foi a praxe. A chamada "iniciação à vida académica". Lembro-me da minha ter sido muito "soft", sem grande história, embora tenha achado imensa piada tanto à actuação das tunas (masculina e feminina) como à Cerimónia das Velas protagonizada pela Tertúlia (todos os anos vejo e não me canso... todo o espírito, toda a mensagem associada encanta-me pela verdade intríseca).
Lembro-me de não conhecer ninguém na subturma que me calhou mas de não me importar minimamente com isso. Afinal, a faculdade era uma excelente oputunidade para conhecer pessoas novas e de, apesar de eu continuar a dar-me com as pessoas que tinham vindo comigo da Secundária, não queria ficar "colada" com elas. E foi isso que aconteceu. Ao longo dos anos, conheci imensa gente. E o facto de ter chumbado acabou por se revelar bastante mais positivo do que aquilo que eu estava à espera. Na altura, sei que foi complicado. Mas hoje reconheço que, para além de me ter feito crescer, permitiu-me descobrir ainda mais de mim própria.
Tive muita sorte na turma onde calhei quando chumbei. Aliás, não me canso de dizer que, em termos de turmas, sinto que tive um upgrade desde o primeiro ano: se eu achava que a turma do 1º ano era boa, a que apanhei no ano do chumbo ainda foi melhor e a do 4º/5º ano, foi A subturma, a melhor das melhores! Nisso não me posso queixar.
Olhando para trás, sinto que percorri um longo caminho. Houve alturas difíceis? Claro que houve! Quis desistir? Obviamente que sim. Senti-me deslocada, marginalizada, inferiorizada? Sim, sim e sim.
Mas o balanço é mais positivo que negativo. Se alturas houve em que chorei, foi porque tive de chorar e isso ajudou-me a crescer. Mas quem me conhece - ou quem me conheceu - na faculdade, lembrar-se-á de mim mais pelas gargalhadas e pelos momentos divertidos do que pela fase depressiva e triste. Aliás, é assim que eu quero que me recordem!
Pela minha parte, recodarei estes anos, sem dúvida alguma!, como os melhores da minha vida: pelas vitórias que consegui por cada oral que fiz e passei (e foram muitas, acreditem!), por cada professor/assistente que tive e me marcou, para o bem e para o mal, pelas numerosas festas a que fui, pelas noitadas que fiz, pelos jantares de turma(s) inesquecíveis (cada um à sua maneira), pelas bebedeiras que apanhei, pelas paixões que vivi, pelas amizades que travei e que algumas sobreviverão ao desgaste do tempo e da distância (tudo farei para que isso aconteça!), pela viagem de finalistas...
Olhando para trás, concluo que faria as mesmas escolhas e que não mudava muito o meu percurso na faculdade - tirando uma coisa ou outra ;-) - senão, como poderia eu dizer, a um mês de acabar a minha vida estudantil, que estes foram os melhores anos da minha vida?!?







para vocês.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Democracia, Liberdade... 25 para sempre!

Hoje comemora-se mais um aniversário da Revolução do 25 de Abril, a revolta dos militares que pôs fim a mais de 40 anos de ditadura que impendia sobre o nosso país, desde a constituição do Estado Novo por António de Oliveira Salazar.
Eu nascia 9 depois, já com o país a respirar liberdade, a preparar-se para desafios futuros (como a entrada na União Europeia), ainda a espreguiçar-se e a começar a habituar-se a tudo quanto Abril lhe deu. Já se podia falar à vontade sem medo de represálias, rir a bandeiras despregadas, expressar ideologias, discordar de opiniões...
Eu já nasci em liberdade. Eu já nasci democrata. Eu sempre tive consciência cívica e do meu papel na sociedade. Eu sempre soube que tinha de agradecer aos homens e mulheres que, naquela madrugada de Abril, decidiram pôr um ponto final na opressão e no estragulamento de ideais.
Diz-se que os jovens de hoje em dia não dão o devido valor ao 25 de Abril, que é uma data como outra qualquer, que renegam a história e pouco lhes importa o facto do país ter vivido na sombra por 40 anos. Falando por mim, posso dizer que não é verdade. Tenho imenso orgulho nos valores que advogo: na liberdade de me poder expressar, de expôr as minhas ideias, de me sentir mais próxima de um partido num determinado momento, e, se calhar de outro, passado algum tempo, tendo sempre a consciência que votar é um direito pelo qual muitos lutaram, e que, o meu voto pode, realmente, fazer a diferença. De aceitar ou não, respeitando sempre, as opiniões divergentes da minha.
Muitas vezes, e tendo por base a situação em que o nosso país vive, digo, por picardia, que não me importava de ser espanhola e que me sinto mais europeia do que portuguesa. Mas se há dia em que sinto mais orgulho no meu país e na sua gente e na sua história e na sua tradição é hoje, 25 de Abril, dia da Liberdade.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Quase perfeito

Cuba foi quase perfeita. A viagem foi quase perfeita. O tempo foi quase perfeito. Não fosse a chuva que teimava estragar os nossos dias de sonho a "fritar" ao sol. Não fosse a pressão parva (?) a que estávamos sujeitos, por estarmos 24 horas juntos, o que fez com que os defeitos das pessoas se acentuassem e isso viesse a causar mal-estar entre pesssoas e grupos. Não fosse o divertimento, a loucura, os desvarios, todos controlados, quase cronometrados, com medo que se se pusesse o "pé em ramo verde", no dia a seguir se estivesse nas bocas do povo. Não estou arrependida de ter ido, voltava a fazer tudo como fiz, mas, se calhar, o grupo precisava de alguém mais "wild"... e eu não me importaria de ser esse alguém :-)
Foi inesquecível. Para o bem e para o mal, há-de-me ficar marcada para sempre.
E agora que já estou cá, tenho saudades (e tentar explicar o significado de "saudade" a uma cubana cujo namorado era português? Experiência única e comovente que eu vivi): da ilha, da praia, das pessoas (TODAS), do rum, dos charutos, das relações que se fortaleceram e das que nasceram, das atribulações e das festas, das cantorias, das lágrimas (de alegria!).
A minha viagem de finalistas não foi perfeita. Mas foi quase.

sábado, 24 de março de 2007

I really am such a fool

Já lá vai o tempo em que eu tinha pena de mim. Em que eu pensava que o azar me tinha batido à porta e eu o tinha deixado entrar, sem ter qualquer reacção. Em que eu pensava que tudo o que de mau me acontecia só podia mesmo acontecer a mim e a mais ninguém. Nunca parei para pensar que talvez o problema não fosse do destino, ou de Deus, ou de outras pessoas, mas que tais situações fossem potenciadas por mim, por ter agido de tal forma, ou simplesmente por não ter agido. Penso que talvez as coisas na minha vida não foram mais fáceis pelo segundo motivo: a inércia sempre foi a minha desgraça!
Esta semana tive a prova desta minha teoria: o simples facto de não ter tido a coragem de ter falado mais com alguém que poderia vir a tornar-se importante na minha vida, (sei lá!), fez com que se acendesse uma luzinha em mim e me fizesse entender porque é que as oportunidades, na minha vida, são como um punhado de areia que tentamos agarrar com a mão: acaba sempre por escapulir, acabando por ficar réstias do que outrora tivemos.
Eu tenho oportunidades. Elas aparecem-me à frente. "Simplesmente" não as aproveito! Por inércia, por orgulho, por teimosia, por timidez, por descrença na minha pessoa, por falta de auto-estima (sim, ainda cá anda um bocado disso! Pau que nasce torto...). Agora, aparentemente, deixei escapar uma oportunidade que, apesar de ainda me ser dificíl de catalogar, parecia-me boa para conhecer outras pessoas. Mas será que aprendi a lição? Será que daqui para frente vou saber reconhecer as boas oportunidades e vou saber agarrá-las, de tal forma que poderei ter a minha própria praia?

quinta-feira, 15 de março de 2007

Silêncio.

Paz. Apurar os sentidos. Despertar sensações e emoções. Centralizar energias no nada. Movimentar o mundo sem mexer um músculo. Gritar interiormente a plenos pulmões. Amansar a fúria e domar a raiva. Sentir o bater do coração a marcar o passo da vida. Respirar. Fundo. Olhar o infinito, apenas. Pintar de branco a mente. Limpar o corpo de impurezas. Imaginar. Sonhar. Reflectir. Projectar. Tomar consciência do seu ser e do seu lugar no mundo. Parar. Escutar. Sentir. Desafiar medos, enfrentar descrenças, combater ignorâncias. Crescer. Lutar. Partilhar. Viver.

domingo, 25 de fevereiro de 2007

E.T.

Hoje vi, mais uma vez, o filme "E.T." realizado por Steven Spielberg. É um filme que data do ano de 1982, ou seja, um ano antes de eu nascer. Trata da história de uma criatura proveniente de outro mundo, que é deixada, acidentalmente, na Terra, e trava amizade com um miúdo cuja família passa por um período conturbado, devido à separação dos pais. É na amizade com o extraterrestre que o miúdo acaba por procurar refúgio, chegando mesmo a sentir o que a criatura sente mesmo não estando no mesmo espaço.
Vi o filme pela primeira vez devia ter os meus 6/7 anos (não devia ser muito mais velha). Lembro-me de ter ficado bastante impressionada com o filme. Lembro-me de ter chorado e de ter disfarçado ao máximo para que os meus pais não reparassem que aquele filme me tinha posto naquele estado. Depois dessa vez, devo ter visto mais umas quantas vezes e de todas elas, chorei como se fosse a primeira vez que o estivesse a ver. Hoje aconteceu outra vez.
Pergunto-me que magia é esta? Que poder é este que filmes como o "E.T." têm que marcam as pessoas desta forma? Que por mais que os vejamos, não conseguimos ficar indeferentes, não mudamos o canal (apesar de já termos visto o filme repetidamente), choramos como criancinhas a quem foi tirado o doce?
São filmes como este que fazem parte da nossa vida. Que apesar de serem ficção, serem fruto da imaginação de argumentistas brilhantes, nos fazem acreditar que aquilo até podia ter acontecido, até podia ser tudo verdade... Os filmes, quando são feitos, têm o suposto objectivo de nos entreter. Mas há uns que ultrapassam essa barreira: são esses que nos fazem crer que podemos ser reis e princesas, guerreiros medievais ou galácticos, desportistas idolatrados ou o par de alguém com quem viveremos felizes para sempre.
O "E.T." marcou-me indiscutivelmente. Choro cada vez que o vejo e já não tenho vergonha disso. Afinal, quem é que não gostava de ser amigo de uma criatura cujo coração é do tamanho do peito, que tem um dedo que brilha e que a única coisa que quer é "phone home"? :-)

sábado, 10 de fevereiro de 2007

I believe in Angels

Qual é a nossa missão no mundo? A existir um Deus, qual foi o propósito para ele nos ter criado? Qual é o sentido da nossa existência?
Não. Não queria que este post fosse sobre as grandes questões filosóficas de todos os tempos. Queria que este post - que, curiosamente, é o que, até agora, me está a dar mais trablho a escrever - fosse um pequena homenagem. Uma pequena homenagem àquelas pessoas que estão no mundo para o tornar melhor, para tornarem as pessoas que o habitam melhores, para as ajudarem em troca de nada, ou de muito pouco, ou então até em troca de um sorriso sincero, e isso já é muito! A homenagem que eu queria prestar pode ser encarnada numa pessoa, porque como ela, tenho a certeza que há muitas outras. Apenas não têm a sua exposição mediática.
Oprah Winfrey é um caso raro. Nasceu pobre, cresceu vítima de abusos sexuais (demos nomes às coisas, que diabo!), subiu pelo seu próprio pulso, fez-se profissional mas, acima de tudo, fez-se uma mulher exemplar. Mereceu o respeito e o reconhecimento não só da América mas também do Mundo. Tornou-se milionária. Mas o dinheiro que tem não o gasta só em proveito próprio: apoia diversas causas humanitárias, sensibiliza-se com vidas de estranhos, ajuda em qualquer parte do mundo. é ternurento observar a sua paixão pela profissão de professores. Aliás, tudo o que tem a ver com crianças, Oprah faz questão de disponibilizar tudo o que estiver ao seu alcance para ajudar. No seu programa televisivo, já a vimos rir, já vimos chorar, já a vimos indignar-se, já a vimos enojar-se, já a vimos humana... nem as câmaras conseguiram apagar o seu lado humano. Chora quando tem de chorar, ri quando tem de rir.
Oprah é uma inspiração. Um raio de luz no mundo cada vez mais encoberto pelo egoísmo e indiferença. Uma visão paradisíaca, uma esperança, um alento, uma crença... uma crença de que mesmo ricos, ainda podemos ser humanos, ainda podemos cuidar dos outros. É uma lição de vida, um modo de vida, uma vida a ter em conta. Apesar de longe e de só a ver na tv, ela ensina-me a ser uma pessoa melhor e a acreditar que não é por acaso que existo que a minha vida pode ainda fazer mais sentido, por exemplo, fazendo os outros felizes.
Oprah nasceu pobre e não teve uma infância e adolescência fáceis. Deus pô-la à prova. Testou-a para saber o quão bom anjo ela daria. E eu acho que ela não se tem saído nada mal.

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Mission in Life

Ontem descobri uma das minhas missões (senão A missão) enquanto Ser Humano: fazer os outros felizes! Ontem senti-me especialmente bem. Senti coisas que nunca tinha sentido. Vivenciei experiências que nunca antes tinha experimentado. E foi bom.
Ontem fiz um amiga feliz. Com a ajuda de outras pessoas, claro, mas sei que a minha presença foi igualmente importante para contribuir para a felicidade dela. Cada pessoa teve a sua importância, o seu papel. E eu soube o meu quando a primeira lágrima de felicidade lhe correu pelo rosto. Essa lágrima encheu o meu coração de uma ternura, de uma felicidade diferentes das que já alguma vez senti. E foi bom. Foi nesse momento que descobri um dos propósitos que me faz viver: fazer os outros felizes. Nunca antes me tinha sentido tão feliz por ter feito outra pessoa feliz. E foi preciso tão pouco (ou pelo menos, o que se julga que é pouco!)... apenas a minha presença, as palavras certas, a música de gargalhadas genuínas, os sorrisos sinceros.
E as palavras no fim da noite foram perfeitas. Se dúvidas houvesse quanto a tudo o que tinha vivido até àquela altura, dissiparam-se no fumo da noite, deixando o céu claro e abrilhantado pela luz da lua e das estrelas. "És especial!", "És fantástica!", "Tenho muita sorte em ter uma amiga como tu.", "Obrigada por teres feito parte do melhor presente da minha vida."
Obrigada a ti, por me teres mostrado um dos caminhos que devo seguir. Obrigada por me teres deixado fazer-te feliz. Obrigada por me teres feito MUITO feliz.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Cliché

Para mim, um cliché é algo que se faz e por tanto se fazer, torna-se sem sentido. Por se tornar repetitivo, perde toda a importância quando é dito ou feito e já não causa o impacto desejado. Estive a pensar nistos dos clichés e cheguei à conclusão que há momentos em que eles até podem fazer sentido. E podem ter até a sua importância e marcarem, de facto, a vida das pessoas.
Pensei, sobretudo, quando estamos apixonados. Quando amamos uma pessoa, tudo na vida faz sentido. O mundo faz sentido! E tudo o que antes pensávamos ser uma piroseira, de repente, torna-se no mais original que nos podia acontecer: um passeio de mãos dadas numa praia ao pôr-do-sol; a partilha de uma maçã do amor numa qualquer feira ou parque de diversões; a marcação numa árvore dos nomes dos apaixonados, envoltos num coração trespassado por uma seta; a dedicatória de uma canção interpretada, mesmo que num tom desafinado, num karaoke, sendo essa mesma música um tanto ou quanto foleira; um pedido de namoro/casamento plasmado num ecrã gigante de um estádio de futebol completamente cheio; o ramo de flores nos dias especiais, ou só porque sim (ou porque não?); as frase feitas a pensar nos namorados, decoradas e ditas ao ouvido... Porém, o maior dos clichés que continua a fazer sentido (quando é sentido) é, apenas e só, o "amo-te".

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Cry me a river


... I cried a river over you...

sábado, 6 de janeiro de 2007

Porquê?

Que tem de ser assim? Que tenho de sofrer? Que não posso ficar contente só com o que tenho? Que tenho de querer o impossível? Que choro sem motivo aprentemente nenhum para os outros e de importância vital para mim? Que não me olhas como devias olhar? Que não me roubas um beijo? Que não sussuras aos meu ouvidos palavras proibidas, desejos incontáveis, sensações esquecidas? Que me olhas como se fosse transparente e me perfuras o peito com o teu terrível e mortífero olhar de desprezo? Que não me amas? Que não te apaixonas perdidamente só para me poderes provar que, de facto, o amor existe e não é simplesmente uma "história da carochinha" contada às crianças para elas dormirem e terem sonhos cor-derosa? Que não me encostas à parede e respiras, sôfrego, para cima da minha face coberta pelos meus cabelos que a tapam devido à força com que me empurraste, me prendes as mãos por cima da minha cabeça e apenas me olhas... deixando-me com uma vontade incontrolável de te beijar, de te dizer que sou tua? Que, no final do dia, penso "foi só mais um dia" e te imagino nos braços de outra, perdido nos braços dela, caído no completo esquecimento da minha presença? Que sinto o teu cheiro, mesmo que a distância a que me confinaste não me permita sequer distinguir o teu perfume? Que sinto teu toque, mesmo que o mesmo tenha durado menos de o segundo na minha pele? Que enfrento o teu olhar, com medo que ele me prenda mais do que eu já estou presa? Será que estou presa? Eu não meto na cabeça que pode ser tudo apenas uma ilusão... e que esta ilusão se está tornar perigosa e está a comandar a minha vida, não me deixando viver a realidade? Que eu não percebo que tenho tanto para ser feliz e só me agarro ao que não tenho e isso me torna infeliz? Porquê?