quarta-feira, 17 de outubro de 2007

E agora, um pouco de "O Sexo e a cidade"...

... ou porque nos atrai o género errado de homem?



Hoje, após uma entrevista de emprego que podia ter corrido melhor mas que não correu mal de todo, cheguei a casa e, depois de despir a personagem de "recém-licenciada em busca do emprego perdido", estiquei-me no sofá, estores semi-cerrados, e assisti a um episódio de uma série que só muito recentemente me chamou a atenção: "Grey´s anatomy", ou, em português, "Anatomia de Grey" (e não é que está bem traduzido?!). O episódio de hoje chamou-me particularmente a atenção por causa desta personagem:



De forma a poder contextualizar o propósito deste post e sem querer contar a série toda, apresento-vos o Dr. Mark Sloan (Eric Dane). O Dr. Sloan era o melhor amigo do Dr. Derek Shepherd. Porém, não hesitou em traí-lo com a sua mulher, a Dra. Addison Montgomery-Shepherd. Apesar disso, Derek pareceu superar a traição com a ajuda da protagonista da história, Meredith Grey.
Serve esta pequena sinopse para chegar ao episódio de hoje: para além de Addison, Mark Sloan conseguiu ainda que outra interna, Callie Torres, afogasse as mágoas nos seus braços e, como se não bastasse, Meredith, ao ter sido destacada para uma cirurgia com ele, este não se furtou a lançar o seu charme e sedução, mesmo sabendo da história desta com Derek.
Se forem mulheres e estiverem a ler este post, de certeza que se estão a rir, ao mesmo tempo que abanam a cabeça, com aquele riso de como quem diz : "Curioso. Onde é que eu já vi isto antes?".
Acreditem, aconteceu-me a mesma coisa quando o episódio acabou. Mas, para além de ter soltado esse sorriso curioso, também pensei algo que não estava à espera que fosse um pensamento que se atravessasse na minha cabeça: "What a bastard! What a man!". Assim mesmo, em inglês e tudo! Fiquei surpreendida comigo mesma, believe it or not! Porque, no fundo, aquela personagem representa tudo o que eu não advogo: deslealdade, traição, dissimulação, desonestidade, altivez, machismo. E, no entanto... não me coibi de o apreciar como homem. Ou seja, aquele homem, de facto, fazia de mim... quase tudo. O que me leva à questão central (ou à questão "à la" "Sexo e a Cidade", mais especificamente, "à la" Carrie Bradshaw): porque nos sentímos atraídas pelo género errado de homem? Ou será que o género errado é que é o certo? No fundo, sabemos distinguir o certo do errado?
Olhando para a fotografia acima publicada, percebe-se porquê estas interrogações todas: é, de facto, um belo exemplar do sexo oposto. Mas será isso suficiente para pôr em causa todos os valores em que sempre acreditámos, tudo aquilo pelo qual norteamos a nossa vida? Não nego que aparência é importante. Sem querer cair na brejeirice mas já correndo esse risco, os olhos também comem. Mas até que ponto isso influencia as nossas escolhas?
Eu sei, é incrível, as questões que se levantam num pequeno momento de lazer. E isto depois de, ontem, ter assistido, embevecida, a um pequeno grande gesto romântico protagonizado por um casal de queridos amigos.
Afinal, os gestos românticos ainda me derretem...
Acho que já percebi: o perigo é se um sacana me oferecer flores...

4 comentários:

Anónimo disse...

:)

como eu percebo este teu post. tb estava lá... porque não é consco que nos aparece assim um principe encantado.
mas a esperança é última a morrer...

Kiss for you babygirl

Anónimo disse...

pronto agora estou curiosa! lol

cusquice: quem foi o heroi??
lol

beijinho grande!

Miss em cena herself disse...

"Casal de queridos amigos"... Ainda precisas de mais dicas? Bem, são louros de olhos azuis... mais ajuda que esta, é impossível! ;-)

Anónimo disse...

LOL

pronto.. não, as minhas suspeitas confirmaram-se!

mas convenhamos... quem mais podia ser? :)

eu quero é saber qd é que vamos almoçar todos juntos, afinal....