sábado, 19 de janeiro de 2008

I thought I had no more tears to cry for you
but only one remained
I believed that my heart would never beat for you anymore
But it beated one last time
I thought I had buried my love for you
But I guess I was wrong
My love for you it's not dead
Only it has a diferent shape
All this time wasted
Fighting against faith
Misunderstanding what was going on
That faith was just doing its work
And now I finally have learned my lesson
I'm breathing free again
I'm ready to start a new begining
The sun will shine for me
And I will walk like I rule the world!
I know that this probably don't make any sense
but this are the words that I wanted to write
And they, for me, make perfect sense.
And you, my friend, that visit this place all the time
I just want you to know
That I'm just fine
'Cause I know that you are by my side
Forever and ever
And that means the world to me




Peço desculpa por alguma calinada, mas, de facto, o meu inglês está enferrujado.


sábado, 12 de janeiro de 2008

Fado I

Quis escrever este fado
Ainda não tinha caído em teus braços
Não tinha o teu olhar guardado
Não me seguravam os teus laços
Eram palavras que minha mãe dizia
e me ficaram no pensamento
para que eu as usasse, um dia
para fugir de algum tormento

E esse dia chegou
No momento em que te vi
E que eu logo percebi
que meu coração rasgou
Já não há cura
para este desatino
és minha loucura
meu único destino

Deixei de lutar, entreguei-me à dor
Caminhei ao lado da saudade
Sem compreender esse teu amor
Que não me deu felicidade
Descanso é tudo o que peço
Já não te quero a meu lado
É na altura em que me despeço
Que, chorando, te canto este fado.


segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Queres saber, não queres ;-)?

O 1º dia ( ou a 1ª manhã) foi uma SECA! BOOORIIIIINNNNNGG!!!!! O meu chefe (soa muito estranho, mas é a realidade! Sim, já faço parte dessa entidade sem personalidade jurídica que é a classe trabalhadora!) fez-me a introdução ao meu posto de trabalho em forma de monólogo... durante duas horas!!!! Eu já nem tinha posição na cadeira, os olhos teimavam em cerrar, fruto do meu acordar madrugador que já não acontecia há muito tempo, e na cabeça soavam os concelhos da minha mãe: "Ouvidinhos e olhinhos bem abertos!"... Eu bem queria, mas era impossível! Às tantas, o pensamento dispersava e passeava lá fora, a saltar nas nuvens, a jogar à bola com os putos na escola, a tentar medir a velocidade dos carros... estava em todo o sítio menos onde devia estar: nas palavras do meu chefe (weird...). Grande balanço, hein? Melhores dias virão...

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Parece que... consegui!

Aquilo que perseguia há 3 meses, 3 angustiantes e frustrantes meses, concretizou-se! Finalmente, estou empregada! E, arrisco mesmo a dizer, muito bem empregada. Quando o meu sonho de ser advogada "à séria" foi praticamente destruído logo no 1º ano de faculdade, comecei a conjecturar outros sonhos, outras ambições que poderia construir com a ferramenta "curso de Direito": um deles, seria fazer parte do departamento jurídico de uma empresa. E se fosse de uma grande empresa, melhor ainda. Não fui feita, de todo, para trabalhar num escritório de uma, duas ou três pessoas. Eu preciso de gente. Eu preciso de contactar com pessoas, de socializar... é o que gosto, e isso torna-me uma pessoa mais satisfeita, logo mais produtiva! Estou mesmo muito feliz de o ter conseguido! Mas não posso esquecer e deixar de agradecer a todas as pessoas que testemunharam o meu desespero, que me apoiaram, que me levantaram quando eu estava no fundo, que me enxugaram lágrimas, que me disseram as palavras certas... enfim, aos meu amigos (e á minha família, claro!). A vocês. Por tudo, o meu muito obrigada.
E, aproveitando agora a "embalagem", se não for abusador da minha parte, queria pedir um favor. A ti. Sim, a ti, porque confio em ti e sei que posso contar contigo. Pode ser? Então, cá vai: é verdade que agora vai-se iniciar uma nova fase na minha vida. Também é verdade que este primeiro emprego superou todas as expectativas, em todos os aspectos. E neste sentido que vai o meu pedido: se tu achares que eu já não sou eu, que estou com manias de altivez, que me tornei numa snob insuportável, que o dinheiro me subiu à cabeça, que me esqueci de ti, que me esqueci dos meus amigos, que estou demasiado cansada para sair, que não ligo a ninguém, que os meus valores se alteraram... dá-me um par de estalos (figurativos) e chama-me à razão. A última coisa que queria era tornar-me numa pessoa que eu, definitivamente, sei que não sou. Eu acho, e tenho quase a certeza, que não vai acontecer. Porque, para isso acontecer, é preciso que eu não tenha uma coisa que é... personalidade. E, parece-me, que a tenho. Ah! E também é preciso que eu não tenha outra coisa: vergonha na cara. E também me parece que tenho. Mas, pelo sim e pelo não, conto contigo (como sempre), para eventuais... esquecimentos.
Que a nova vida comece.
Estou preparada.