terça-feira, 17 de junho de 2008

É maior do que tudo.
é mais do que suporto.
São dores que carrego
nas pernas, nos braços, no peito
as costas curvam-se de cansaço
os olhos teimam em não chorar
os pensamentos correm pela cabeça
à velocidade da luz
o coração está preso e luta por se soltar
das amarras que o estrangulam
e dói. Dói como há muito não doía...
são dores que há muito não sentia...
dores de decisões e distinções
do saber o que é certo e o que é errado
do sentir e não sentir
do não querer sentir, mas sentir cada vez mais
Do que é bom e do que é mau
do que é melhor e do que é pior
do medo, da solidão e do desespero
da alegria, do êxtase e do amor...
do conhecido e do desconhecido
De ti, de mim e de toda a gente...

domingo, 8 de junho de 2008

Coisas simples que dispôem bem - II

E assim se passou um belo fim-de-semana...

Sexta-feira, um dos melhores dias de Rock da minha vida, onde acabei com qualquer vestígio de stress acumulado




Sábado, depois de uma saborosa vitória da nossa Selecção, comecei o estágio para a melhor noite de Lisboa, num mini-arraial com direito a bailarico

















Domingo, uma festa de anos diferente mas como todas deviam ser... Divertidas! :-)











Este foi um daqueles fins-de-semana que, no final, no regresso a casa, estava estampado na minha cara o chamado "sorriso idiota"... daqueles momentos em que dizemos "podia morrer agora, que morria feliz!".

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Sinto a respiração a cortar
O coração a acelerar
Um sismo invade os membros
Imobiliza-me
Gotas de água percorrem a ponta dos dedos
Os olhos teimam em seguir
Suspende-me
Eu deixei de ser o que era
Pensei tornar-me noutra
Mas não sei ser outra
se não quem sou?
Quieta-me
Quero e desejo o que odeio e desgosto
Renuncio ao que sempre amei
Sossega-me
Dois mundos paralelos
dois extremos que não se tocam
duas metades assimétricas
Prende-me
Um encontro não marcado
um destino não traçado
um futuro não escrito
morre-me