domingo, 27 de junho de 2010

O meu blog

A ideia de ter um blog - já lá vão três anos, quase quatro! - era que este fosse uma espécie de diário on-line. De "depositório" de ideias, pensamentos, de sentimentos íntimos. O que não deixa de ser irónico, pois a internet é tudo menos privada. Apesar de tudo, não demorou muito para que eu fosse revelando a amigos mais próximos que tinha um blog. Ás tantas, dei por mim a não poder escrever certas coisas porque certa pessoa iria relacionar-se com aquele post e depois teria de ser confrontada com "Então, mas o que é que quiseste dizer com aquilo?" Muitas vezes, os posts não têm justificação. Ou têm a justificação que cada um lhes quer dar, que pode ser diferente da que eu tenho. Os meus posts podem ser irónicos, podem ter segundos sentidos, podem até ser dúbios! Depende daquilo que eu queira transmitir. Então, resolvi reformular a ideia do blog: continuou a ser um centro de apoio à minha psíque, mas menos privado. Se calhar, gosto mais dele assim. Lendo alguns post do início, de facto, passei por uma fase mais triste, mais negra. Não estava tão bem resolvida. É engraçado: eu sinto-me mais evoluída, mais madura e isso é demonstrado pelo meu blog. Eu e ele crescemos juntos. E isso fez-nos bem.

terça-feira, 22 de junho de 2010

terça-feira, 15 de junho de 2010

Não se faz!

Há coisas que não se fazem! É de muito mau gosto fazerem-se. Não se fazem e pronto, é tão simples quanto isso. É que não se podem mesmo fazer!

sábado, 12 de junho de 2010

Esta Lisboa que eu amo.

Já tanto se disse sobre Lisboa. Já tantas declarações de amor lhe foram feitas. Já foi cantada. Já foi declamada. Tantas vezes serviu de inspiração para outras tantas obras. Por mais que se tente descrever esta cidade, fica sempre algo por dizer. Fica sempre incompleta a ideia que se tenta transmitir. Ser de Lisboa é inexplicável. E eu, nada e criada nas colinas desta cidade, sinto-me incapaz de descrever o orgulho que é ser alfacinha. Lisboa faz parte de mim. Lisboa é uma parte importante da minha vida. Costumo dizer que quem me tira Lisboa, tira-me tudo. É hiperbólico, naturalmente. Não me tira tudo, mas tira-me uma boa parte. Seria capaz de me aventurar no estrangeiro e há tantas cidades que me seduzem (New York...). Mas na lembrança e no coração, para sempre, Lisboa. E apesar de ter pena de não a conhecer tão bem como gostaria (algumas ruas, bairros, becos, etc.), é cada vez mais surpreendente descobrir sítios novos que a cidade esconde e que merecem ser explorados. Lisboa tem cheiros: de sardinhas assadas no Santo António, a chamuças na Praça da Figueira, a brisa marítima que chega do Tejo. Lisboa tem alma, tem carácter, tem personalidade! Lisboa moderniza-se, está cada vez mais europeia, mas não esquece as suas raízes, as suas origens. A sua história continua vincada em cada monumento, em cada pedra, em cada estátua. Lisboa é um pedaço de história. Da minha história.

segunda-feira, 7 de junho de 2010