segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O problema não és tu, sou eu.

Ás vezes, nos filmes, quando assistimos a cenas em que um casal se separa, o elemento que causa a separação diz sempre (ou quase sempre) a seguinte frase: "It's not you, it's me", que traduzido, dá qualquer coisa como: "O problema não és tu, sou eu.". Hoje dei por mim a pensar que esta frase faz todo o sentido nesta fase da minha vida. E não. Não a utilizo como desculpa esfarrapada para acabar uma relação (tipo, qual relação?!). Utilizo-a simplesmente porque... é verdade. Hoje acho que se acendeu a luz que teimava em não acender. Eu já sabia que não se forçava coisas que não são para acontecer, mas mesmo assim eu insistia. Mas acho que hoje eu percebi... pelo menos, eu acho. Há sinais, há códigos que não nos devemos negar a perceber. Essa linguagem muda é tão importante como qualquer outra e entendê-la poupa-nos uma série de neurónios. As interpretações não se devem deixar de fazer, as entrelinhas devem também ser lidas. Afinal, não era destino. Era apenas mera coincidência. Afinal, o teu olhar nunca me disse nada. Eu é que quis que ele dissesse. Eu quis e desejei que tu me quisesses, mas não é assim que funciona. É tão simples quanto isto: quando não dá, não dá. Quando um não quer, dois não dançam. Ou como diz o Rui Veloso: "não se ama alguém que não ouve a mesma canção"

1 comentário:

Zari disse...

Não acredito nisso de que nao se ama quem não ouve a mesma canção, apenas se calhar é mais fácil começar a amar quem a ouve...!!! :)
Quanto às coincidencias? Tb não concordo... Para mim não há coincidências... "Everything happens for a reason!". Se calhar tinhas de passar por todas essas duvidas, para tirares alguns ensinamentos, e que tenho a certeza te servirão para as tuas futuras relações. :)