quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Por vezes, gostava de voar. Gostava de ter umas asas bem grandes, cheias de penas e gostava de voar. Não para fugir - Não tenho porquê fugir! - apenas porque voar é o mais perto da liberdade total que pode haver. Nem precisava de voar muito alto, podia até ser rente aos prédios. Ao mesmo nível que as andorinhas ou que os pardais, por exemplo. Gostava de voar para ter uma perspectiva diferente das coisas. Não para ter a perspectiva "coscuvilheira", apenas para ter um ponto de vista alternativo ao comum dos mortais. Mas não sou um pássaro...

Por vezes, gostava de voar. Gostava de ter um capa vermelha bem grande igual a do Super-homem e gostava de voar. Gostava de poder estar num sítio diferente em poucos segundos, quase à velocidade da luz, de dar a volta ao mundo em 80 segundos...! Era o único super-poder que queria se pudesse escolher um dos muitos que tem o Super-homem. O de poder voar. Mas não sou a Super-mulher...



Por vezes, gostava de voar. Saltar de flor em flor, procurar o
melhor perfume, descansar na pétala mais colorida! Queria voar até me doerem as asas, queria voar sem ser a direito, aos ziguezagues, de pernas para o ar...!!! Queria voar e não ter destino. Mas não sou uma borboleta...


Por vezes, eu gostava de voar. E não queria mais nada...

2 comentários:

Emma disse...

Pois bébé...o Super-homem era gay e usava as cuecas de fora.
Os passaros morrem nas turbinas dos aviões. As borboletas estão em extinção.

Eu não quero ser pessimista, mas Icaro tentou voar e as asas derreteram à medida que se aproximava do sol - reza a história!- e tb ele morreu.

Mau presságio.

Emma disse...

Pois bébé...o Super-homem era gay e usava as cuecas de fora.
Os passaros morrem nas turbinas dos aviões. As borboletas estão em extinção.

Eu não quero ser pessimista, mas Icaro tentou voar e as asas derreteram à medida que se aproximava do sol - reza a história!- e tb ele morreu.

Mau presságio.